QUE PENA…
Se queres
saber como o Concelho de Peniche está a caminhar, lê a “Gazeta das Caldas”. Isso aconteceu-me esta semana ao ler a
entrevista que este jornal fez ao actual Presidente da Câmara de Peniche e que foi publicada na passada 6ª Feira 16 de
Novembro de 2018 nas Pags. 20 a 22 e com chamada de 1ª Página.
Alguns
dirão que é lamentável que para sabermos os caminhos que Peniche trilha
tenhamos que ler um jornal de uma outra terra. Eu diria que também é bom que
assim seja independentemente de o jornal local se deleitar em outras praias.
Fui
daqueles que sempre considerou que “A Voz do Mar” sendo propriedade da Igreja
católica deveria reflectir isso mesmo. Sou por uma verdade transparente e total
dos órgãos de informação para não termos dúvidas sobre a sua orientação.
A “GC” está
em melhores condições para informar a “VM” sempre dependente de apoios
financeiros. Para mim é mais independente o jornal local quando faz o resumo
(ainda que condicionado) das reuniões da Assembleia Municipal ou dos acontecimentos
ocorridos. A “VM” para os Penicheiros é um “já foi” que desejamos o mais
abundante possível. Não será nunca um jornal de pensamento livre, perturbante e
perturbador. Mas cumpre bem para as suas muitas limitações o papel que
desempenha.
Voltando à entrevista
de Henrique Bertino penso que deveria ser de leitura obrigatória para todos
aqueles que se interessam pela causa pública em Peniche. É o balanço de um ano
sobre a saúde política do concelho de Peniche. Um retrato cru da verdadeira
face de Peniche para além dos holofotes mediáticos e das ambições de
protagonismo. É um programa de intenções para os próximos tempos nas condições
encontradas. E de alguma forma o que pensa o actual edil fazer para poder
reverter a situação encontrada. É um Raio X
cru sobre os eleitos locais. Se bem repararem eu não faço avaliação de
valore. Propositadamente para não vos induzir na minha própria leitura.
O que posso
desejar é que todos os que se importam sobre estas coisas leiam esta
entrevista. Para percebermos melhor o que se passou e o que se passa.
Inteligentes, idiotas e mais ou menos indiferentes todos temos a lucrar com
essa leitura.
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