sexta-feira, março 15, 2019


AS ELEIÇÕES EUROPEIAS DE 2019

O que é que se alterou das últimas eleições da União Europeias até agora? Sentimos a Europa mais próxima de nós? Em que é que os deputados europeus eleitos em Portugal nos aproximaram de um conhecimento e de uma maior aproximação à Europa dos 27?

As cúpulas partidárias constroem as suas listas a estas eleições para resolverem problemas internos sejam eles quais forem. Em circunstância alguma o cidadão comum interessado mesmo que minimamente pela causa europeia se sentiu próximo quer dos candidatos, quer posteriormente sobre o que por lá andam a fazer. Deste último mandato tenho memória da troika e de nos dizerem para não sermos perdulários, e para não nos dedicarmos às mulheres e ao vinho.

Antigamente dizia-se que de Espanha nem bom vento, nem bom casamento. Agora parece ser a Europa toda ela que encerra esse mal-estar. Serve para ganhar dinheiro mas não presta para viver.

Os ingleses com todo o seu pretensiosismo sabem-na toda. Querem o que a Europa tem para dar, mas não estão dispostos a partilhar o que é seu. E toda a Europa se “acagaça” com as decisões do Parlamento inglês.

Nós aqui em Portugal limita-nos a ver “a banda passar”. Não fui convidado nunca a manifestar-me sobre se desejava aderir à UE. Muito menos ao Euro. Quem o fez que desate este nó.

Claro que irei votar. Esse é um direito de que não abdico. Mas recuso-me a participar nesta contra-dança optando por quem quer que nunca optou por mim e pelo que penso. Portanto tomem lá o meu VOTO EM BRANCO.

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