quinta-feira, maio 16, 2019


O NOJO


O mete-nojo está em todo o lado:

- Na comida que ingerimos;

- Nos medicamentos que tomamos (vejam o “Fiel Jardineiro”);

- No ar que respiramos;

- Nos oceanos em que nos banhamos;

- Na imprensa, escrita, falada e televisiva que nos invade as casas;

- Nas redes sociais que se tornaram o meio de comunicação das comunidades;

- Nos políticos que nos impigem:

O mete-nojo tomou conta dos nossos dias.

Os cidadãos genericamente estão possuídos por este estado de alma.

Utilizam os bens comuns para atingiram os seus intentos sejam eles do poder pelo poder, sejam eles de carácter económico ou de poderem fazer de si próprios objecto de veneração ou tão só de subserviência.

O mete-nojo tem muitos nomes. Uns chamam-lhe assédio, outros roubo, outros assassínio de carácter, outros ainda colocam tudo num saco com o nome genérico de corrupção.

Roubam-se instituições sem que as consequências desses actos sejam responsabilizadas. Varrem-se para debaixo do tapete.

O problema do NOJO é que ao fim de algum tempo, (felizmente não muito), torna-se VÓMITO. E tem como consequência mutas vezes sufocar quem o expele.
Os que se aproveitam do poder económico para humilhar os outros.

Os que se aproveitam dos cargos que exercem para atingirem obectivos pessoais, esquecendo-se de que os cargos são efémeros e uma vez acabados o regresso às origens será penoso e doloroso.

 

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