quinta-feira, novembro 07, 2019


PARIDADE DE GÉNERO OU QUALIDADE DE GÉNERO?
A moda, as redes sociais, a incapacidade de olhar para a floresta porque só se vê a árvore, a incultura, trazem para a ordem do dia situações que sendo relevantes e importantes, tornam-se (em minha opinião) grotescas, quando abordadas da forma que o são.
Vejamos o caso mais paradigmático de todos: Por decreto aprovaram-se cotas de mulheres para a Assembleia da República. Isto é, pouco importante será se as pessoas que lá estão serão competentes ou não. As mulheres (e os Homens) já não importam pelo seu intelecto, capacidade cognitiva, criatividade ou visão estratégica de desenvolvimento. Importante é contabilizar os pénis e as vaginas. Sempre ouvi dizer que quem pensa com os órgãos abaixo da cintura pensa mal, ou não pensa mesmo.
Eu conheci mulheres fantásticas que pelas suas capacidades, sempre fui feliz a segui-las. Recordo aqui de repente a Gina, a Celeste Guia, a Hélia, a Ana Batalha, a Carmelita Malheiros, a Zinha. São todas elas mulheres que pela sua inteligência, competência e capacidade de liderança eu as sinto como pessoas fabulosas para fazerem parte de um qualquer grupo que assuma responsabilidades colectivas.
A AR tem tido mulheres fantásticas como a Sophia Andersen ou a Natália Correia. E outras que o tempo felizmente irá apagar da nossa memória. Tal como homens cinzentões, ao lado de outros brilhantes.
Eu quero qualidade em detrimento de género só porque sim.
Não quero fazer aqui citações. Nenhuma abonaria em favor desta idiotice da paridade.
Deixo-vos com esta conservadora (?) forma de pensar e vou ler um pouco de Simone Beauvoir.

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