AO LER
PEDRO MEXIA
Estou muito
mais dado à leitura que à escrita. O meu blog sofre com isso. Recordo que em
2006 quando o iniciei, pensei muito em que só o iniciaria se fosse capaz de
assumir um compromisso comigo próprio no sentido de manter uma certa
regularidade de escrita. 14 anos depois e com uma pandemia pelo meio as promessas
tornaram-se sem sentido.
Um dia
destes ao ler, salvo erro no expresso, um artigo de Pedro Mexia, recordei
os meus tempos de aluno da Escola
Industrial e das discussões acesas que mantínhamos todos uns com os outros.
Quem era o Mestre que apanhava mais sardinha… Outra disputa que vinha à coacção
era a das potencialidades da Nª. Srª. de Fátima em oposição à Nª. Srª. da
Nazaré. E o Peniche versus caldas ou Torres.
Isto vão lá
60 anos e normalmente os locais de debate eram os vestiários das Oficinas de
Serralharia enquanto nos lavávamos ou nos preparávamos para as aulas.
E algumas
destas discussões eram levadas muito a sério.
Tantos anos
passados, leio e quedo-me a pensar no que li. Será possível que tenhamos evoluído
tanto para de forma mais ou menos simples voltarmos às mesmas questões, ou a
outras muito semelhantes?
O que a
partir de agora irão ler são palavras de Pedro Mexia, virão noutros caracteres
e em itálico paranão nos prestarmos a confusões:
“A fé não é
argumentável… a religião é muito argumentável. Tem que ver com comportamentos
humanos, com práticas, com decisões. Pode falar-se de religião como de politica. A fé
baseia-se em imponderáveis…
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