quarta-feira, setembro 16, 2020

TCHIM, TCHIM, CATRAPAZ, PUM Ao soarem as badaladas de meia-noite de 31 de Dezembro, para 1 de Janeiro na noite de 2019/2020, a festa instalou-se. Atiraram-se à rua as louças partidas, comeram-se as passas, subiram-se as cadeiras, vestiram-se as roupinhas de ver a deus porque a festa já decorria e desenharam-se no espírito os desejos para o ANO NOVO que se perspectivava. E no entanto uns quantos já sabiam que o ano novo iria ser uma calamidade. Que o destino dos mais velhos estava traçado, e que a doença iria abatê-los para não sobrecarregarem a economia. O novo ano iria ser um calamidade, dramático, tenebroso. Os que sabiam o que se passava ocultaram o seu conhecimento aos cidadãos comuns e nem sequer foram prevenidos os comerciantes da geriatria para acautelarem nos seus estabelecimentos de comércio (lares), a tempestade que se avizinhava. De repente, como se fosse Outono começam a cair os velhos e os mais débeis. A sugestão de soluções parte de países responsáveis já preparados e prevenidos para as formas de debelar o desastre. Os que à economia deram novas perspectivas alinharam-se para mais um vez explorarem os países deficitários. Lembram-se da queda das civilizações gregas, ateniense e romana? Lembram-se do que foi o aparecimento de novas formas de existir? Da destruição da Europa e de uma parte da Ásia pós I e II guerras mundiais? O que estamos a assistir é uma nova forma mundial de viver. Sem contactos físicos pessoais. O que o HIV não conseguiu, foi agora obtido por um minúsculo vírus. Pais e filhos evitam-se. Irmãos isolam-se. Companheiros ideológicos desconhecem-se e separam-se. Quem ganha com tudo isto? Tentemos encontrar a resposta e é melhor agir enquanto é tempo.

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