quarta-feira, fevereiro 26, 2014

DIÁSPORA

Há muitos, muitos anos atrás, o Padre Bastos, senhor de uma visão sobre os homens e sobre o mundo verdadeiramente extraordinária, percebeu como muito poucos de que a esperança de uma solidariedade humana e fraternal estava prioritariamente nos que tendo passado pelo sofrimento, partiram em busca de um mundo em que tivessem o seu lugar e, tendo-o assegurado seriam os que agora mais estariam disponíveis para compreender, ajudar e colaborar com os que cá ficaram e eram mais desfavorecidos.

Assim o Padre Bastos caminhou ano após ano em busca dos portugueses de Peniche e não só, que se mostravam colaborantes no desenvolvimento de uma obra social que a todos pudesse ajudar.
Passaram-se os anos e se mudaram em parte os objectos da diáspora, nem por isso deixaram de ser solicitados para apoiar o país que os vexou, que os expulsou, que os humilhou.
É ver o sr. Silva dirigir-se hoje aos nossos melhores cérebros e ver os caminhos percorridos pelos ex-governantes em busca daqueles que por eles foram maltratados.

Ah! Se tivéssemos um pouco que fosse da coragem dos Ucranianos para nos libertarmos destes palhaços todos.

 

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