Não. Não estou. De manhã estive a fazer o almoço. E fui conversar com o meu amigo Zé António Pejapes, sobre o contracto de “amor” que uniu o Jorge de Jesus ao Sporting do Visconde de Alvalade. Uma verba que torna qualquer um, amante para toda a vida.
Agora
que já almocei e que tive a minha dose de conversa amena, posso voltar aqui ao
meu lugar de reflexão. É inevitável pensar no dia 4 de Outubro. E naquilo a que
assisti e pode ainda vir a ocorrer.
A
minha maior mágoa vai para o PCP que para não perder votos combate o PS com tal
veemência que corremos o risco de ver a Direita neo-liberal poder ganhar as
eleições. Nunca perdoarei isto ao PCP se ocorrer.
Afinal
tornaram-se os primeiros aliados da Direita ao permitirem que atingissem o
poder e agora pouco lhes importa que consolidem o o poder que lhes foi dado de
mão beijada, desde que eles não vejam atingidas as suas “vitoriazinhas”.
Estou
no fim da minha vida. Provavelmente já não votarei em mais nenhumas
legislativas. Mas vai o meu maior manguito de revolta para o PCP seja em
legislativas, seja em autárquicas, seja em europeias. Que os jerónimos e os
nogueiras e essa gentinha toda se lixem. Não contem comigo se dia 4 a Direita
tiver maioria eleitoral.
Esta
é a minha atitude reflexiva e a minha vontade definitiva.
Este
é o meu testamento político.
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