segunda-feira, outubro 19, 2015

O CHEIRO DA MINHA TERRA
Quando hoje de manhã saí para ir comprar o jornal, entrou em mim aquele cheiro a mar que só aqui em Peniche se sente.
Interpelei algumas pessoas sobre a felicidade que é podermos sentir este cheiro a limos, a iodo com toda esta intensidade. A generalidade das pessoas olhou para mim com indiferença, ou mesmo com a arrogância com que se encaram os loucos e os seus disparates.

Afinal, quando se fala tanto em protecção do ambiente este odor é um valor acrescentado que hoje não são muitos locais que o possam apresentar.
Quando a terra dos VW aldrabados se põe a pregar moral, nós sem a industrialização desmedida que tudo invade, podemos oferecer bens naturais a que muito poucas terras se podem dar a esse luxo.

Porque é que nos documentos oficiais editados em Peniche não se imprimem os valores médios de poluição anual? Porque é que não vendemos este nosso inacreditável ambiente?
Mesmo com o problema dos lixos no centro histórico de Peniche, temos valores que tornam esta terra única.

Façamos render esses valores.

Eu sou um incondicional do cheiro a Peniche.  

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