O RIDICULO MATA
No passado sábado, reuniu a comissão política nacional
do PS para discutir e votar o programa político para a próxima legislatura
negociado com o PC e o BE. O resultado dessa votação foi repetido até à
saciedade:
163 votos a favor
7 votos contra
2 abstenções
Quem é que os jornalistas das televisões foram
entrevistar à saída? Isso mesmo, um representante da escassa minoria que votou
contra. Isto faz-me lembrar as discussões com um velho amigo já falecido que
adorava ser do contra. O Dionísio Costa. Ele tinha o hábito de dizer que mesmo
que 30 milhões de pessoas votassem num sentido e ele fosse o único que votasse
contra, isso não significava que ele não fosse o único que tivesse razão.
Por isso entrevistam o DC e colocam de parte a grande maioria
dos que acreditam numa hipótese de esperança. As televisões vivem da desgraça
alheia e, que melhor para vender que a imagem de alguém desesperado?
Outro ridículo que tem marcado os últimos dias é a
posição do actual ex-governo em relação à prova de aferição dos professores. Um
ministro da educação de um governo que já foi fazia da realização desta prova
um ponto de honra de que nunca abdicou, com o apoio do governo de ditadorzecos
que o apoiava. Perdida a maioria na AR o exame aos professores já não importa e
não é assim tão importante para a qualidade do nosso ensino. É espantoso como a
importância das coisas é tão efémera. Vá lá a gente perceber estas coisas.
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