terça-feira, julho 05, 2016


ESTRANGEIRISMOS NA LÍNGUA PORTUGUESA
foto de Gil Goffer
Cada vez mais e sobretudo por culpa desse predador omnipresente (a NET) deparamos com textos em que os estrangeirismos surgem a torto e a direito. Em alguns casos até se justifica. Noutros a palavra já entrou de tal maneira no nosso dia, que não é difícil perceber o sentido que ela pretende sublinhar.

Mas existem casos em que nos vemos às aranhas para percebermos o que quer dizer e quando nos explicam, ficamos perplexos pela razão que impedirá a utilização de umas quantas palavras em português que significam exactamente o mesmo e às vezes até com vantagem.

Somos então levados a crer que um certo culto de vaidade pessoal lava as pessoas a escreverem de certa forma, esquecendo-se deste Portugal profundo em que os portugueses mortais existem e em que estes palavrões não significam rigorosamente nada. Estes palavrões também entraram na moda por culpa da economia ou da falta dela, pelo que também aqui convém tornar os textos pouco legíveis para evitar que compreendamos a “trampa” em que estamos envolvidos.

Exemplo de palavrões que pesquei em uns quantos jornais: Crowdfunding, Links, Blog,

Post, Establishment, Bremain, Brexit, Startups, Voucher, iPad, Selfies, Rating, CEO,

Smartphone, Stakeholders, Trending, Blockbusters, Feeds, Fun zone, Imojis, …

Estes poucos exemplos servem para ilustrar o que digo.

Os meus leitores e amigos compreendem-me.

Sem comentários: