ESTRANGEIRISMOS
NA LÍNGUA PORTUGUESA
foto de Gil Goffer
Cada vez
mais e sobretudo por culpa desse predador omnipresente (a NET) deparamos com
textos em que os estrangeirismos surgem a torto e a direito. Em alguns casos
até se justifica. Noutros a palavra já entrou de tal maneira no nosso dia, que
não é difícil perceber o sentido que ela pretende sublinhar.
Mas existem
casos em que nos vemos às aranhas para percebermos o que quer dizer e quando
nos explicam, ficamos perplexos pela razão que impedirá a utilização de umas
quantas palavras em português que significam exactamente o mesmo e às vezes até
com vantagem.
Somos então
levados a crer que um certo culto de vaidade pessoal lava as pessoas a
escreverem de certa forma, esquecendo-se deste Portugal profundo em que os
portugueses mortais existem e em que estes palavrões não significam
rigorosamente nada. Estes palavrões também entraram na moda por culpa da
economia ou da falta dela, pelo que também aqui convém tornar os textos pouco
legíveis para evitar que compreendamos a “trampa” em que estamos envolvidos.
Exemplo de
palavrões que pesquei em uns quantos jornais: Crowdfunding, Links, Blog,
Post, Establishment, Bremain, Brexit, Startups,
Voucher, iPad, Selfies, Rating, CEO,
Smartphone, Stakeholders, Trending, Blockbusters, Feeds,
Fun zone, Imojis, …
Estes
poucos exemplos servem para ilustrar o que digo.
Os meus
leitores e amigos compreendem-me.
Sem comentários:
Enviar um comentário