TERRORISMO
E ESTUPIDEZ
Quem se
preparou para uma luta de guerrilha (ou um terrorismo mais cruel e odiento),
não pode deixar de se sentir chocado com os (as) pivots da informação
televisiva tão mal informados e impreparados sobre esta forma de luta.
Esta luta
não é previsível nem antecipável. Tal como é impossível impedir um preso de
fugir seja de que cadeia for. Ou não aceitar o amor que floresce entre 2
jovens. Ou impedir um louco de maltratar familiares.
Este tipo
de luta é tanto mais dolorosa quando se sabe que uma das suas regras de ouro não
é tanto provocar mortos. É mais ferir e de forma tão mais grave quanto possível.
São os feridos, os estropiados, os que provocam uma dor mais permanente nos
seus familiares e amigos. Na população que com eles contacta.
A
guerrilha, ou o terrorismo, 2 faces de uma mesma moeda, têm por objectivo
provocar a dor onde será mais improvável que ela aconteça.
A guerrilha
chega a ter a simpatia e o louvor de sectores da população. Por vezes liberta
povos. Mas procura sempre pôr em causa as capacidades físicas e mentais dos
seus opositores. É pelo medo que se impõe.
O terrorismo
é o ódio puro e simples. Que vinga com métodos semelhantes. Provocando os
mesmos estragos. E normalmente sustenta-se em princípios que a maioria dos
povos rejeita.
Não se
trava a vontade de ferir ou de provocar dor. É tão óbvio que nos enche a alma
de angústia. Atinge velhos, jovens e crianças.
Podem
criar-se algumas condições para minimizar as condições favoráveis a um ataque
terrorista. Mas não se pode subestimar a capacidade criativa dos inimigos da
civilização. Não se pode eliminar a sua vontade e determinação imaginativa para
atingirem os objectivos mais hediondos que perseguem.
É estúpido
pensar que se pode impedir ou mesmo criar estruturas que impeçam o sofrimento
com que inocentes são atingidos. Pergunte-se antes como fazer com que se sintam
isolados e sem apoiantes os fazedores do terror.
Não nos
tornem tão estúpidos quanto eles.
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