POKÉMON GO
Um novo (?)
jogo faz as delícias de jovens, crianças e adultos. As atitudes destes
jogadores provocam acidentes, invasão das redes sociais, busca incessante do
velo perdido.
Nós
portugueses há anos que procuramos o Pókemon embora com outros nomes. Quisemos
o D. Sebastião e surgiu-nos o Salazar. Quisemos expandir-nos e provocámos dor e
opressão. Fomos colonizadores onde devíamos ter sido “companheiros de vida”.
Em busca do El Dorado encontramo-nos como actores de um filme de terror.
Em busca do El Dorado encontramo-nos como actores de um filme de terror.
Nós
portugueses somos os reis da ilusão. E quando com os elementos que estão
facultados aos que com eles lidam, não acreditamos. Mas se o “bonekito” parece
estar ao nosso alcance logo nos tornamos de novo senhores de todo o saber,
narcisistas, vaidosos e gigantes da nossa pequenez.
Ao ler o
anúncio da festa das Rendas de Bilros que a CMP encontro: PENICHE
PROMOVE O MAIOR EVENTO DO MUNDO DEDICADO À ARTE DE TECER A RENDA DE
BILROS. (o
sublinhado é meu).
Somos os maiores. E temos de dizê-lo aos outros
porque podem estar desatentos.
De tanto nos autoelogiarmos vamos diminuindo de
tamanho e tornamo-nos pequeninos pókemons sem valor e sem credibilidade.
A Peniche a mania do “Pókemon Go” já chegou há
muito. Mas ninguém lhe pega. Ou cada vez são menos à sua procura. Em 2005 eram
54,18 à procura. 53,45 em 2009 e em 2013 já só foram 43,23.
Quantos serão em 2017?
Tornámo-nos desinteressantes.
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