A SEMANA
QUE SEGUE
A nível
local pelo país/Portugal inteiro espalham-se (ouvem-se) as derradeiras
afirmações que os promotores dos candidatos (e eles próprios) consideram dever
referir para conseguir puxar para o seu lado os últimos indecisos.
Os que
tinham armas provocatórias já lançaram os seus mísseis mais poderosos. Os
ciganos, os bêbados (mesmo que sejam reputados cantores), “os” barrigas de
aluguer, e outros epítetos tão carinhosos como estes.
Isto faz-me
lembrar um jovem acólito local que me dizia que odiava a ideia de recebermos
refugiados, porque eles traziam consigo doenças e males maiores. È estranho
falar-se em nome do povo (ou para ele) e depois serem os mais miseráveis de
entre os miseráveis que servem de bombas de hidrogénio.
Esta semana
só pode piorar. E no entanto deveria ser o sonho que nos arrastaria. Não o
ódio. Haja vontade.
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