O DIREITO (E
O DEVER) DE DIZER: - NÃO SEI!
Num tempo
particularmente “vadio”. Toda a gente sabe de tudo. Isto é particularmente
acentuado em períodos de eleições autárquicas , quando os candidatos a
presidente de Câmara querem aparecer como os “senhores sei tudo” e tudo fazem.
Ninguém
sabe tudo. E tem de afirmá-lo claramente. Tem isso sim que ter capacidade de
resposta para o que lhe possa surgir. Ouvindo quem conhece o assunto.
Aconselhando-se com quem pode clarificar as soluções.
Ouvir
alguém com a responsabilidade maior numa edilidade reconhecer as suas
limitações, é fazer desse alguém uma pessoa como nós. Torná-lo humano.
Acessível e solidário.
Quando me
surgem com frases feitas temo sempre os iluminados. E se ser iluminado não é
perigoso na gestão nacional, a nível local torna-se embaraçoso e pouco
convincente. Mais importante do que saber o que foi feito (nós estamos cá para
ver) é afirmar sobre o que se prometeu e não se fez. Ou porque é que as
populações nos rejeitam por mais em que insistamos em vender a nossa “banha da
cobra”.
Esse acto
de humildade é fundamental para o cidadão poder acreditar.
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