MERKL, JORGE PALMA & OUTROS
“FAIT DIVERS”
Deixa-me
ler os comentários que fazes nas redes sociais (quando tens coragem para os
assinar) e dir-te-ei quem és.
As pessoas
escrevem o que querem e dizem o que pensam sem sequer se preocuparem se com
isso estão a limitar a liberdade do Outro. A censura já não existe. Esta é a
constante da sua justificação para o que escrevinham. Ora isto não corresponde
totalmente à verdade. O limite para a liberdade de expressão é em relação a
tudo o que atente contra a DECLARAÇÃO
UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM. O limite para a liberdade está onde
começar a liberdade dos outros. Ou o atentado contra os direitos dos outros.
Quem não entender isto não merece a luta travada por tantos, em tanta parte do
mundo para que a humanidade se sinta livre e feliz.
Quando
assistimos a gente iletrada e sem valores intelectuais ou culturais a escrevinhar
diatribes pode eventualmente aceitar-se. Mas quando assistimos a gentinha com
responsabilidades políticas ou que as pretende atingir lançando atoardas contra
pessoas que conseguem atingir alguma notoriedade, pretendendo de forma soez e
rasteira ofende-los, isso deixa de ser brejeirice para passar a ser ordinarice
e baixeza. Markl e Jorge Palma até poderão ter percursos sinuosos que a eles
pertencem, mas disponibilizaram o seu saber e génio para todos nós que pelo
riso ou pelo som, ou por outros meios, vamos construindo o nosso caminhar em
favor de uma terra melhor. Felizmente que o Cesariny e o Botto, o Whitman e o
Al Berto não existem na memória destes plebeus do cérebro e indigentes morais.
Os
políticos não existem para dizer o que o povo quer ouvir existem para nos fazer
ouvir o que ainda não percebemos ou porque estamos desatentos ou porque a
atenção em outras coisas.
Voto na
árvore porque tem raízes e purifica o ambiente.
Voto na
árvore porque gosto de paisagens campestres onde só cabe o sol, o vento e a
chuva.
Voto na
árvore quando vejo um homem filho de pescadores ouvir pássaros no campo.
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