segunda-feira, setembro 04, 2017


A “universidade” DE VERÃO DO PSD

universidade = (do lat. Universitate) universalidade; instituição educacional que abrange um conjunto de escolas superiores destinadas à especialização cientifica e profissional; corporação docente de cada um desses conjuntos.

In dicionário da língua portuguesa da Texto Editora

Esta história de se promoverem uns ajuntamentos de pessoas para falarem de coisas diversas e chamarem a isso “universidades” é caricato e absurdo. Significa que prestamos pouca atenção áquilo que os nossos filhos e netos andam a fazer na escola e é indigno para o seu trabalho e esforço. Chega ao ridículo de certas pessoas andarem com fatos universitários na rua transformando aquilo que andam a fazer (e que até é meritório) num ridículo carnaval.

Mas tudo se torna ainda mais absurdo e surreal quando são partidos que até são governo de vez em quando, que alimentam este despudor. E nisso são coniventes ex-primeiro ministros e ex ministros dos mais diversos sectores. E serve esta palhaçada para justificar as suas amarras às juventudes partidárias e darem-lhe títulos que satisfaçam os egos das criaturazinhas. Chamem a isso Jornadas Políticas e estudem e aprofundem os fundamentos teóricos das políticas em que acreditam. Façam por aprofundar (tanto quanto possível) as novas correntes da pedagogia. Os diferentes serviços de saúde na União Europeia pelo menos. As aplicações da Justiça nos diferentes sistemas políticos. A evolução do pensamento humano desde a idade média até hoje no que diz respeito ao racismo e xenofobia. Estudem o pensamento religioso no Homem de hoje. Pensem nos diferentes funcionamentos da economia e da macro economia em países dispares e com problemas semelhantes aos nossos ou aqueles que os ultrapassaram. Com esta receita os “Jotas” tornar-se-ão membros lúcidos da sociedade e não simples veículos de transmissão dos senhores do poder e que precisam de escravos que não pensem e que os sirvam incondicionalmente.

Tal como existe, esta coisa que o PSD organiza no verão em Castelo de Vide mais parece um velório de apresentação de mortos-vivos sem emprego, à procura do seu “tachinho” perdido. E apesar de existirem convites a alguns desesperados de outros partidos, não deixa de ser um triste espectáculo de lamentos, proferidos por quem aspira a mais alguma coisa e vê as mãos vazias.

PS: Só nunca percebi por que razão o Miguel Relvas não reivindicou para si as licenciatura nesta escola superior de militância. Foi um erro do magnifico reitor pedro coelho.

Sem comentários: