A “universidade” DE
VERÃO DO PSD
universidade = (do lat. Universitate)
universalidade; instituição educacional que abrange um conjunto de escolas
superiores destinadas à especialização cientifica e profissional; corporação
docente de cada um desses conjuntos.
In dicionário da língua
portuguesa da Texto Editora
Esta
história de se promoverem uns ajuntamentos de pessoas para falarem de coisas
diversas e chamarem a isso “universidades”
é caricato e absurdo. Significa que prestamos pouca atenção áquilo que os
nossos filhos e netos andam a fazer na escola e é indigno para o seu trabalho e
esforço. Chega ao ridículo de certas pessoas andarem com fatos universitários
na rua transformando aquilo que andam a fazer (e que até é meritório) num ridículo
carnaval.
Mas tudo se
torna ainda mais absurdo e surreal quando são partidos que até são governo de
vez em quando, que alimentam este despudor. E nisso são coniventes ex-primeiro
ministros e ex ministros dos mais diversos sectores. E serve esta palhaçada
para justificar as suas amarras às juventudes partidárias e darem-lhe títulos
que satisfaçam os egos das criaturazinhas. Chamem a isso Jornadas Políticas e
estudem e aprofundem os fundamentos teóricos das políticas em que acreditam.
Façam por aprofundar (tanto quanto possível) as novas correntes da pedagogia.
Os diferentes serviços de saúde na União Europeia pelo menos. As aplicações da
Justiça nos diferentes sistemas políticos. A evolução do pensamento humano
desde a idade média até hoje no que diz respeito ao racismo e xenofobia.
Estudem o pensamento religioso no Homem de hoje. Pensem nos diferentes
funcionamentos da economia e da macro economia em países dispares e com
problemas semelhantes aos nossos ou aqueles que os ultrapassaram. Com esta
receita os “Jotas” tornar-se-ão membros lúcidos da sociedade e não simples veículos
de transmissão dos senhores do poder e que precisam de escravos que não pensem
e que os sirvam incondicionalmente.
Tal como existe,
esta coisa que o PSD organiza no verão em Castelo de Vide mais parece um
velório de apresentação de mortos-vivos sem emprego, à procura do seu “tachinho”
perdido. E apesar de existirem convites a alguns desesperados de outros
partidos, não deixa de ser um triste espectáculo de lamentos, proferidos por
quem aspira a mais alguma coisa e vê as mãos vazias.
PS: Só
nunca percebi por que razão o Miguel Relvas não reivindicou para si as
licenciatura nesta escola superior de militância. Foi um erro do magnifico
reitor pedro coelho.
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