quarta-feira, maio 14, 2008

JORNAIS E JORNALISTASDesde muito novinho que me habituei aos Jornais e a quem os escrevia. Em casa de meus avós era o DN e o Século. Em casa de meus pais era o Diário Popular.
Quando passei a ter mesada dividia-me entre o Diário de Lisboa e a República.
Depois do 25 de Abril passei a deambular em função do que me motivava, ou do que me parecia ser sério ou com senso e ético.
Á medida que o capitalismo desenfreado deu lugar ao liberalismo vampiresco, cada vez se tornou mais difícil comprara e ler jornais. Pelo menos para mim que vomito quando pego no Correio da Manhã, ou que fico com enxaquecas só de olhar para o 24 Horas.
No sábado dia 10 de Maio comprei o Expresso, o DN, o Público, o JN, a Bola, o Record e o Jogo.
Se bem se recordam 10 de Maio foi o “Dia Seguinte” ao mais importante facto que aconteceu neste país em 2008. Foi o dia em que se souberam os resultados das punições que atingiram os agentes do futebol.
Curioso que os jornais generalistas ocuparam mais espaço com isso que os jornais desportivos. Para estes era o princípio do fim da galinha dos ovos de ouro. Há mesmo um desportivo que praticamente omite na 1ª página essa notícia.
Dos generalistas, existem dois que noticiam o assunto de forma mais soft. Refiro-me ao DN e ao JN. Porque será? Terá a ver com o grupo a que pertencem?
Gastei dinheiro em muitos jornais e fiquei a compreender melhor a lógica com que são feitos. Mas reafirmei o meu propósito de não confiar.

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