OS NOMES DAS COISAS
É um hábito nosso. Temos de dar nomes às coisas. Sem isso perdemo-nos na incapacidade da identificação. Mas os nomes são supérfluos. Mutáveis. Dependem do momento. Quantas vezes não se tornam olvidados. Ou pior ainda, odiados. PIDE/DGS. UN/ANP. Ponte SALAZAR/25 DE ABRIL.
Vem isto a propósito do parque de lazer criado à entrada de Peniche. O executivo propôs designá-lo de determinada maneira. A oposição, que só pode entreter-se chamando nomes, opôs-se às propostas apresentadas.
E o parque desportivo e de lazer ficou sem nome. Não que isso tenha alguma importância. O que é importante é o que lá está, em detrimento das montanhas de areia que lá estavam.
O PSD mais preocupado em futilidades do que em ter um mínimo de credibilidade para o futuro, parece agora mais preocupado em preservar o passado de Peniche, do que quando teve responsabilidades autárquicas.
O PS, pela voz do representante do Governo Civil com assento na Câmara Municipal de Peniche, acha que Abril e Liberdade são cargas políticas fortes já consolidadas. (Onde é que esta personagem tem andado, em que país tem vivido?).
E entre nomes ou sem eles, lá vai cumprindo aquela zona de lazer a sua função, indiferente aos “idiotas” a que temos direito.
Peniche é mesmo uma terra pequenina.
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