quinta-feira, setembro 18, 2008

A RAZÃO NÃO ENTENDE
"Os políticos passam, os técnicos ficam" - Voz corrente na Câmara Municipal de Peniche
Quem acredita que um executivo camarário ainda não completamente autista pelo tempo a que exerce funções, está disposto a dar tiros nos pés a um ano das eleições?
Vem isto a propósito dos arranjos exteriores na Escola nº3. Quando vi iniciar a obra fiquei contente. Com a antecedência devida (aproveitando as férias de Verão) faz-se a obra e os meninos e meninas quando chegarem têm uma Escola onde apetece estar.
Parto do princípio, se está toda a gente com o juízo no lugar, que foram consultados os Serviços Técnicos respectivos da Câmara Municipal e que foi garantida a execução dos trabalhos em tempo oportuno.
O que é certo é que o tempo passou, passou e passou e comecei a ver com alguma tristeza que as obras pareciam estar paralisadas. Chegou o Setembro e não atavam, nem desatavam. Ao que me dizem na nº5 ainda as coisas estavam piores. Nem fui ver. Para me preocupar já basta o que tenho em casa para resolver.
Até que a certa altura vejo começarem os trabalhadores da Junta de Freguesia da Ajuda a avançarem a todo o gás para as obras em causa. E, corolário de tudo isto, no passado sábado vi coisas de pasmar aos céus.
Vi o Presidente da Junta a fazer serviço de ajudante de pedreiro a carregar pedras em carrinho de mão de um lado para o outro. E vi também no mesmo dia o engenheiro responsável por estas obras em calção de ténis a dar instruções aos trabalhadores da Junta que lá faziam horas extraordinárias. Não vi trabalhadores da Câmara Municipal a trabalharem ao sábado, o que se torna difícil de compreender uma vez que está lá um cartaz a dizer que a obra é da responsabilidade da Câmara Municipal.
Gostava como remate desta conversa que os responsáveis pelo atraso nas obras fossem devidamente confrontados com este facto. E que o que parece absurdo seja corrigido.
E mais não digo porque falar disto tudo até me dá arrepios na espinha.

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