terça-feira, dezembro 30, 2008

FACTOS DO ANO EM PENICHE
Todos nós temos uma ideia sobre o que mais marcou cada ano pela positiva e/ou negativa a nível pessoal, local, nacional e internacional.
Detenho-me pelo que se passou a nível local e que mais me marcou.

Desde logo a nomeação de um novo pároco para Peniche. Para a grande maioria de todos nós, tudo quanto aconteceu em Peniche nos últimos 60 anos está marcado pelo Padre Bastos. Não é fácil ver Peniche sem lhe associar esta figura ímpar. Ele é a personagem pública a que todos os penichenses mais ou menos intensamente estão associados.

O Parque da Cidade. Aquela entrada que sempre vi abandonada e desprezada aparece agora exuberante e cheia de vida. Desportista de todas as idades e cidadãos comuns procuram-no para desfrutarem todo aquele espaço magnífico, agora finalmente devolvido à Cidade e aos cidadãos. Os montes de areia horrorosos deram lugar a um local verdejante e eclético.

A morte inesperada da Rosa Caneira. Uma mulher dedicada e altruísta. A mãe dela na Igreja onde o corpo aguardava a celebração das exéquias fúnebres disse a certa altura: “- Peniche, perdeu uma grande mulher”. Nada mais verdadeiro. Uma mulher do povo, sempre dedicada aos outros. Sem cursos e sem recursos económicos apreciáveis, reuniu milhares de pessoas numa grande manifestação de pesar. Ricos e pobres, poderosos e humildes.

O mete-nojo que é a vida político-partidária em Peniche. Sem alternativas dignas desse nome à vista, o PCP nem precisa de ser muito exigente consigo próprio para justificar a reeleição. As oposições cheiram a mofo e a “déjà-vu”. Nem a originalidade de um jornal ao serviço do PS e PSD, que é o maior flop de Peniche nos últimos anos, os salva. Um jornal que é posto à venda nos quiosques e que depois aparece gratuitamente às centenas em tudo o que é sítio, soa e cheira a fraude que não enobrece os seus autores.

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