No passado dia 1 de Dezembro, com 75 anos faleceu o Badaró. A sua imagem do chinesinho "Limpópó" fica na memória de quantos o conheceram como actor. Bem como a expressão caída em desuso oralmente, mas agora tão aplicada na prática: "-Oh Abreu! Dá cá o meu!"
O corpo ofereceu à Faculdade de Ciências Médicas, para ser utilizado como objecto de estudo. Da Igreja de Paço de Arcos, para a Faculdade seguiu o cortejo sem flores e praticamente sem acompanhantes.
O abandono a que foi votado empobrece ainda mais a classe artistica portuguesa. Ao homem do Teatro e da Cultura os meus votos de que repouse em paz e que não pese sobre nenhum actor deste país.
PS: O realizador Manuel de Oliveira, ao completar 100 anos de idade, recusou as chaves da Cidade do Porto com que o Presidente Rui Rio pretendia distingui-lo. MO recusou ser utilizado como arma política para aquele edil, que tem dificultado ao máximo a criação da Casa do Cinema naquela cidade. MO pretendia oferecer a esse museu o seu espólio sobre cinema. Rui Rio enche-se de orgulho com o facto de ser Presidente da Câmara. Coitado. Não vê mais para além da distância do seu nariz. Mas se morrer, levará um grande acompanhamentos no funeral.
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