sexta-feira, agosto 12, 2011

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS
Por razões diversas fui ao meu baú. Nele encontrei um exercício literário que o Padre Bastos me enviou no Natal de 1998, estava eu então no 1º ano do exercício de funções políticas na Câmara Municipal de Peniche. Na altura li pela “rama” aquele escrito. Não "tive tempo" para perceber o que ele encerrava.
Agora ele ganha outra força por eu ter perdido a pressa de viver e ter finalmente assumido a precariedade da minha vida. Partilho convosco agora esse escrito, recomendando-o muito em especial a todos que tiverem que avaliar os outros:

Quando ele não acaba o trabalho, é porque é preguiçoso.
Quando eu não acabo o trabalho, é porque estou muito ocupado.
Quando ele fala de alguém, é maledicência.
Quando eu falo de alguém, é crítica construtiva.
Quando ele mantém o seu ponto de vista, é teimoso.
Quando eu mantenho o meu ponto de vista, sou firme.
Quando ele demora a fazer qualquer coisa, é lento.
Quando eu demoro a fazer qualquer coisa, sou cuidadoso.
Quando ele é amável, é porque tem uma segunda intenção.
Quando eu sou amável, é porque sou virtuoso.
Quando ele vê dois aspectos de uma questão, é um oportunista.
Quando eu vejo dois aspectos, sou largo de espírito.
Quando ele é rápido a fazer qualquer coisa, é descuidado.
Quando eu sou rápido a fazer qualquer coisa, sou hábil.

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