SERÁ AGORA?
Mais outro político, (desta vez um tal Relvas), anuncia que vão haver profundas mudanças na Administração local, com redefinição do número de freguesias, das competências das Câmaras e das Organizações Regionais, e com a metodologia de funcionamento das Câmaras Municipais que passarão a funcionar com menos vereadores, com a oposição desenvolvida na Assembleia Municipal e sem mais que um partido no Executivo Camarário.
Tudo isto é anunciado com a força de um entendimento “troikoiano” e a solidez de uma maioria na Assembleia da República. Resta dizer que o sr. Relvas se esqueceu de começar por afirmar que tudo isto só será possível com o acordo do Partido Socialista, visto que será necessário aprovar alguns impedimentos constitucionais sem os quais, a maioria destas alterações não serão possíveis.
Se o que este senhor diz fosse sério e com vontade mesmo de avançar, começaria por estudar com o Partido Socialista as reformas a atingir neste âmbito, discuti-las também com os restantes partidos representados na Assembleia da República estas matérias, tentar chegar a um consenso sobre o assunto e depois então, apresentar publicamente as alterações a introduzir e apresentá-las no âmbito de uma Revisão Constitucional.
O que está feito (colocar a carroça à frente dos bois) é mais uma vez chicana política que infelizmente tem sido apanágio deste governo, como o foi dos anteriores. São os “Relvas” deste país que me fazem duvidar desta “gentalha” que nos governa, tão próxima e tão igual aos que nos governavam anteriormente.
Fomos vitimas de mais um GRANDE EMBUSTE, como já o tínhamos sido anteriormente. Tudo está a ser feito contrariamente ao que foi anunciado. Mais uma vez as classes médias e os pobres pagam facturas, e aquilo que era afirmado há um ano atrás como solução para corrigir as despesas excessivas e sumptuárias do Estado serão anunciadas ou não, numa qualquer manhã de nevoeiro.
E POR FAVOR, FAÇAM UM REFERENDO QUE PERMITA A INDEPENDÊNCIA DA MADEIRA, DE FORMA A VERMO-NOS LIVRES DAQUELE “JARDIM” MALCHEIROSO.
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