quarta-feira, novembro 07, 2012

ANSIEDADE

Quando se liga a TV e se vê as figuras tenebrosas mais representativas do actual Governo, a angústia invade-nos. Tememos o futuro. O novo assalto a que ficaremos sujeitos. Nunca sabemos se o que virá, nos deixará à porta de um albergue ou da sopa dos pobres. A esperança para os nossos descendentes desapareceu. Viver em Portugal é estar submetido a uma provação diária.
Não acreditamos na Justiça. Perdemos o respeito pelos políticos. Durante tanto tempo construíram o slogan de que não éramos a Grécia e hoje somos tão gregos como os seus naturais.

Livrem-me deste pesadelo.



1 comentário:

Paulo J. Ramos disse...

O Governo continuando, segundo a memorável tradição económica do País, a não ter dinheiro, nem trabalho para o produzir, nem talento para criar o trabalho, nem saber para o dirigir, nem vontade para aprender a iniciá-lo, pediu mais alguns mil contos emprestados.Para quê? Para instituir alguma nova indústria? Para adquirir novos elementos de riqueza? Não(...) o Governo pediu emprestado mais dinheiro para o fim de pagar a dívida. É por este modo tão bem combinado e tão produtivo que os povos, assim como os indivíduos, penetram na senda da prosperidade e chegam, ao cabo de empréstimos sucessivos, ao mais alto grau da abundância...

Ramalho Ortigão - Discurso da Coroa (As Farpas 1871-1882)