sexta-feira, novembro 23, 2012

É NATAL DE 2012

Já cheira a Natal. Eu próprio já organizei as minhas metas para fazer o Presépio e a árvore de Natal. É uma quadra consumista encenada com mitos, lendas e histórias fantasiosas de que gosto e em que me deixo envolver. Isto apesar de há muito ter deixado de acreditar em fantasias associadas ao Natal. Não as questiono porque me tem sabido bem no último quarto de século viver com o calor humano que se desencadeia por força de conceitos mitológicos.
Troco prendas com os que me são mais próximos, faço a ceia de Natal e o almoço do dia propriamente dito, ficamos em casa e no dia 25 ao fim da tarde, invariavelmente nos últimos anos visito um casal de familiares com que mantenho uma mais próxima relação.
Recebo a visita de um ou outro amigo mais chegado e na noite de 24 para 25 telefonamos uns aos outros mais para confirmar o estado de boas relações entre nós do que por qualquer outra razão.
Vou sentir mais uma vez a falta dos postais de Londres, mas é a inevitabilidade de essência de se ser humano: nasce-se e morre-se.

Mas eis que a senhora Merkel também decidiu interferir com o meu Natal. Já não lhe bastava levar-me o subsidio eis senão quando decidiu por intermédio de um seu mandatário (um alemão de nome Ratzinger) levar-me também o burrinho e a vaquinha do presépio. Estes alemães que foram enxertados em corno de boi selvagem desde os tempos dos godos, sendo seus expoentes máximos um tal de Adolfo, a sua herdeira Ângela e o agora ladrão de animais Joseph.
Fosse no tempo do Faroeste e este assunto resolvia-se de forma simples. Como não há cordas para enforcar ladrões de gado, resta-me colocar no meu presépio em lugar de destaque o burrinho e a vaquinha, como símbolo de tudo o que amo, em oposição a tudo aquilo que odeio.

Aproveito a oportunidade para deixar aqui um abraço de Festas Felizes a todos os de quem gosto e aos que gostam de mim. Com os outros não me preocupo até porque não vêm aqui e se algum vem só para ver se eu ainda sou vivo, espero que não levem o mesmo destino dos animaizinhos desaparecidos por entre os papéis que o secretário do Vaticano roubou.

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