terça-feira, março 25, 2014

O DOCE REMANSO DA NOSSA TERRA (DIGO, CONCELHO)

Passei uma boa parte da tarde de ontem, visitando locais na net onde se fala de Peniche. Sites, blogs e o outros locais de informação. Surpreendentemente são muitas as notícias, muitas as novidades, muitas as informações sobre desporto (leia-se surf e bodyboard), algumas dicas sobre locais aprazíveis para ficar e ver.

Do que não se fala é de crise. Aqui passam ao lado as dificuldades, embora saibamos que nada é bem assim. Muita festa, muita parra, mas uvas onde estão que as não vejo.
Ignorar é um meio de passar ao lado das coisas. Somos há muito uma população que se conforma.
Mesmo assim ainda são as informações da PSP e da GNR que nos vão dando conta do deslizar mansinho para a pobreza e degradação familiar. Os múltiplos locais de culto dos mais diversos credos vão-se enchendo de fiéis que imploram a protecção divina quando outra escasseia. As ONGs multiplicam-se em apoios uns mais necessários que outros. O número de crianças a alimentar-se nas escolas multiplica-se.

Mas nada disto se vê escrito ou dito. O Carnaval passou com insuficiências que passaram mais ou menos desapercebidas.
Assim é calmo, dolente e cinzento o concelho de Peniche.

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