Todos as pessoas com bom senso e um mínimo de humanidade se horrorizam com os assassinatos ignóbeis que têm sido perpetrados pelo dito “estado islâmico” contra pessoas em nome de uma pretensa e mal explicada luta religiosa.
Assassínios a tiro, gente degolada e agora imolados em vida pelo fogo. Nada que ditos “cristãos” não tivessem feito promovido na Idade Média, com a auto-designada Santa Inquisição. A Joana d’ Arc está aí que não nos deixa mentir.
Mas tudo isto julgávamos irradicado com o avanço civilizacional. Com uma Carta dos Direitos do Homem e da Criança, todos tínhamos como facto que situações destas não se repetiriam.
Entretanto e para dar mais valor à dignidade humana, alguns (muitos) estados decidiram nunca negociar com terroristas retirando-lhes assim capacidade para pensarem que conseguiriam os seus intentos ou pelo medo ou pelo poder do dinheiro.
Assim
é que se passa em Portugal:
-
Existe um grupo de reféns (os portadores de Hepatite C);- Existe um grupo terrorista (as farmacêuticas);
- Existe um poder instituído (o governo deste país miserável);
O
poder não negoceia com terroristas, mesmo que os doentes comecem a morrer.
Mesmo que tenham sido infectados por incúria ou incompetência de serviços
hospitalares. Morrem os reféns (isto é, os infectados). O governo não gasta
dinheiro que não é deles (é de todos nós). Não prendem por assassinato os
terroristas (as farmacêuticas).
Chegamos
a pensar se tudo isto não será uma combinação miserável e trágica.Entretanto as pessoas morrem e os macedos, os salgados, os coelhos e os portas, passeiam-se por aí com os nossos impostos.
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