sábado, fevereiro 28, 2015

ESCOLHA O AMBIENTE QUE MAIS LHE AGRADAR:

NA PRISÃO

Passas a maior parte do tempo numa cela de 3x3 metros.
 
NO TRABALHO

Passas a maior parte do tempo num cubículo de 2x2 metros.
 
NA PRISÃO

Tens três refeições por dia completamente grátis.
 
NO TRABALHO

Tens uma pausa para uma refeição, que tens que pagar.
 
NA PRISÃO

Tens assistência médica e dental GRÁTIS
 
NO TRABALHO

Tens um seguro de saúde (que sai do teu salário) e que pode ou NÃO cobrir os tratamentos de que precisas
 
NA PRISÃO

Reduzem-te o tempo se te portares bem.
 
NO TRABALHO

Dão-te mais trabalho se te portares bem.
 
NA PRISÃO

O guarda fecha e abre  as portas para ti.
 
NO TRABALHO

Muitas vezes tens um cartão de acesso e tens que abrir e fechar as portas tu mesmo.
 
NA PRISÃO

Podes ver televisão e jogar o que quiseres.
 
NO TRABALHO

Podes ser despedido por ver televisão e jogar no computador.
 
NA PRISÃO

Tens uma retrete privativa.
 
NO TRABALHO

Tens que partilhar a retrete com gente que urina no assento.
 
NA PRISÃO

Autorizam-te a receber   a visita da tua família e amigos.
 
NO TRABALHO

Nem sequer admitem que converses com a tua família.
 
NA PRISÃO

Todas as despesas são pagas pelos contribuintes e não tens que trabalhar.
 
NO TRABALHO

Tens que pagar as despesas  para ir para o trabalho e deduzem taxas ao teu salário para pagar os custos das prisões.
 



HÁ QUALQUER COISA ERRADA NESTA SOCIEDADE!!!

Agora volta para o trabalho! Não te pagam para estares a ler e-mails pessoais.

Pensas que estás NA PRISÃO?!

 

sexta-feira, fevereiro 27, 2015

O MAL: Fonte de negação da vida
Quando aqui há uns anos vimos os talibãs destruírem as estátuas gigantes dos Budas, julgamos já ter visto tudo o que mentes perversas podem engendrar para impor o seu ódio à humanidade.
O resto já só pertencia à ficção. Mas eis que agora aparecem “seres” a que não me atrevo a apelidar como pessoas, a destruírem estátuas com milhares de anos no Museu de Mossul no Iraque e uma biblioteca onde se encontram exemplares únicos da história da humanidade.
Quem renega a vida e a sua história não pode existir. O maior dos pecados contra a Vida é negar-lhe a existência e os ensinamentos que foi produzindo.
Por tudo isto haverá que repensar as prioridades. Os juros da divida? O endividamento público? As retenções como fonte de criação de ghettos? A pobreza gerada pelo desemprego? A negação da Vida e dos seus valores mais nobres?

terça-feira, fevereiro 24, 2015

SER EUROPEU
Aos que viveram no tempo do Estado Novo, é fácil recordar quando éramos motivados contra o isolacionismo do regime, em oposição à solidariedade e fraternidade europeia. A Espanha não entrava neste conceito.
Com o 25 de Abril e os expatriados que se refugiaram por toda essa europa vieram conceitos de transnacionalismo e de unidade proletária que abriram os nossos corações e mentes a uma unidade europeia para além de uma mais cuidadosa análise.

E aí vai. Tornámo-nos europeístas sem sabermos bem o que isso significava. Abatemos barcos, os campos ficaram por lavrar, o vinho deixou de jorrar, os teares pararam, os fornos deixaram de forjar ferro e vidro e alumínio e bronze. As fábricas de conservas tornaram-se restos de museus industriais e a pouco e pouco um país de sobrevivência tornou-se um país de subserviência.
Toneladas de betão invadiram as nossas praias. Os camiões despejaram por esses caminhos alctrão quente e macio que permitiram o acesso à Europa de um país hospitaleiro e cordial.
Até que.

O resultado de tudo isto é o nosso viver de hoje e a lógica com que nos viraram do avesso. E em vez de odiarmos quem nos enganou regozijamo-nos com as dificuldades dos gregos, os embaraços dos irlandeses e a desconfiança dos espanhóis.
São os desempregados quem odeia os ciganos e quem vive do RSI. Mas poupam aos seus impropérios toda uma classe política nojenta, os banqueiros que nos roubaram e os aparentemente caritativos benfeitores que nos premeiam com uma sopinha diária.  
Odeio aquilo a que chegamos.

segunda-feira, fevereiro 23, 2015

ASSOMBRAÇÕES
Acompanhei com interesse os cerimoniais de nomeação dos novos cardeais católicos. Não tanto pelo fausto e por existirem 2 falantes da língua lusa, mas pela esperança que sempre acalento de ouvir a palavra do Papa Francisco.

Aí está um homem a quem se aplica por excelência o velho provérbio chinês: “o que se diz ouve-se, o que se escreve lê-se e o que se faz vê-se”.

Este Homem surpreende-me sempre. Falou da caridade. Não da caridade da sopa dos pobres em si mesma. Mas do amor com que é feita. E doada. Prioritariamente aos marginalizados. Aos que ostracizamos. Aos que condenamos à fome e humilhamos todos os dias. Falou da caridade que se tem quando somos ricos e poderosos e ajudamos a erguer os que estão caídos e sem esperança. Da caridade também entre nações. E em primeiro lugar das que se unem em torno de ideais de fraternidade e não das que ao primeiro “espirro” se unem aos fortes contra os poderosos.

“Verdadeiramente, amados irmãos, é no envangelho dos marginalizados que se joga, descobre e revela a nossa credibilidade”.

São palavras de Francisco que eu ouvi. Que o Cardeal nomeado de Portugal ouviu e que eu esperava ouvir ontem nas suas palavras quando pela primeira vez esteve de cara a cara com o actual primeiro-ministro de Portugal e do seu putativo sucessor.
Em vão.
Concluo pois que aquilo que ouvi e vi foi um teatro de assombrações em período de Carnaval. Não há nada mais triste que a tristeza.  

 

sábado, fevereiro 21, 2015

TELEMÓVEIS:
- Um vírus contra a humanidade

sexta-feira, fevereiro 20, 2015

NOSTALGIA

Há tanta coisa que quero conversar convosco. Desde logo esta imensa dor de ser português. De acreditar na Humanidade. Nos poetas e no amor. Perfazem hoje 3 anos sobre a morte do meu filho.

Uma vida que se perdeu de alguém que muito poderia ter dado aos outros e que se ficou por um leve deslizar pela vida e pelo que ela tem para dar de melhor.
Recordo-o com a Filipa, mulher lindíssima e de uma dignidade à prova de bala. Não foi uma vida desperdiçada. Foi uma vida vivida até ao limite.
Dele e sobre ele tenho uma grande e imensa nostalgia. Por tudo isto deixo-vos com 2 vídeos representativos deste sentimento que ele sempre alimentou. Para além do que era fugaz.



 

quarta-feira, fevereiro 18, 2015

HC
Por último:

A Felicidade

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
                                      Vinícius de Morais

terça-feira, fevereiro 17, 2015

HC
4ª- Dentadinhas na orelha...
Um casal de velhotes está deitado na cama. A esposa não está satisfeita com
a distância que há entre eles e lembra:
-Quando éramos jovens, costumavas dar-me a mão, na cama.

Ele hesita e depois de um breve momento, estica o braço e dá-lhe a mão
Ela não se dá por satisfeita.
-Quando éramos jovens, costumavas ficar bem encostadinho a mim...

Resmungando um pouco, ele vira o corpo com dificuldade e aconchega-se junto
a ela, da melhor maneira possível.
Ela insiste:
-Quando éramos jovens, costumavas dar dentadinhas na minha orelha...
Ele solta um longo suspiro, afasta os cobertores para o lado e sai da cama.
Ela sente-se ofendida e grita:
-Aonde é que vais?

-Buscar a dentadura, velha chata!!!

segunda-feira, fevereiro 16, 2015

HC
3ª - Actividades dos meus amigos
Um estudo recente da Universidade de Harvard sobre o que fazem os
Reformados e Pensionistas chegou às seguintes conclusões.
Dedicam-se basicamente a 3 coisas:

 · O BANCO;

 · A BOLSA;

 · A INVESTIGAÇÃO;

 O BANCO em centros comerciais, parques e jardins, onde passam parte do dia.

 A BOLSA das compras no supermercado que têm que carregar, e a bolsa
da reciclagem para deitar fora o lixo.

 A INVESTIGAÇÃO DIÁRIA: Onde raio deixei as chaves? Onde pus a
carteira? Onde larguei os óculos? Como se chama este gajo? De que é
que estávamos a falar?!

domingo, fevereiro 15, 2015

HC
2- QUEM NÃO SE SENTE HUMILHADO?

sábado, fevereiro 14, 2015

HISTÓRIAS DE CARNAVAL
1ª – A Mulher do Bombeiro
O bombeiro chega em casa e diz à mulher:
- No quartel temos um sistema excelente.
Ao tocar da primeira sirene juntamo-nos em equipas, com a segunda sirene descemos pela coluna e com a terceira subimos ao Camião-Tanque e saímos.

A partir de hoje, quando eu disser "primeira sirene" tiras as roupas,
"segunda sirene" vais para a cama e "terceira sirene" fazemos amor.

No dia seguinte o bombeiro chega em casa e grita:
- "primeira sirene", a mulher tira a roupa
em seguida grita:
- "segunda sirene" a mulher deita-se na cama
e por fim grita
- "terceira sirene" e começam a fazer amor.
Depois de uns minutos a mulher grita:
- "quarta sirene"
e o bombeiro exclama:
- Que raio é essa "quarta sirene"?
E a mulher diz: 

- mais mangueira!

sexta-feira, fevereiro 13, 2015

VAMOS CARNAVALAR
Independentemente dos gostos de cada um pelo carnaval (adeus à carne), ele aí está.
Do carnaval que vivemos no nosso país no dia-a-dia já ninguém nos livra. Somos filhos de um somatório de incompetências e de imbecilidades verdadeiramente impensável.
As coisas são tantas e tais que agora já existem dificuldades em escolher um só assunto para glosar. Assim é que os nossos mais conhecidos humoristas (“Os Vai Sempre”) se tiveram de dividir entre o BES, a prisão de Évora e os submarinos.
Afundamo-nos como país entre o que não deveria acontecer e o que acaba por ser pior do que alguma vez sonhamos.
Mas estes dias são de despedida. E celebramos com “alegria” o fim do tempo. Escondemo-nos atrás de máscaras mais ou menos ousadas e fingimos ser quem somos.
Viva o Caranaval! 

quarta-feira, fevereiro 11, 2015

NÃO SOU UM HOMEM DE CONSENSOS
Sou de rupturas. Não por princípio. Mas porque entendo que cada vez mais o preto é preto e o branco é branco. Estamos num tempo em que os cinzentos custam caro.

Vi há poucos dias uma manifestação de professores da área artística manifestando-se à porta do ME porque não recebem vencimentos alguns há mais de 3 meses. Vi um ou outro deputado do BE. Vi o secretário-geral da FENPROF e vi o maestro Vitorino de Almeida. E os outros professores que estão de barriga cheia? Onde a sua solidariedade para com colegas em dificuldades extremas? Isto é cinzento.

Ouço o primeiro ministro de Portugal e mais uns quantos ministros do actual governo referirem-se à Grécia como um país de “merda” que não merece a nossa solidariedade. Mesmo que tenham sido ocupados, roubados e destruídos pela Alemanha Nazi sem direito a uma indeminização compensatória digna desse nome. Mas querem lá os neo-fascistas do nosso governo saber da miséria dos outros… Isto é cinzento.

Vi uma mulher morrer e não sei quantos portugueses condenados a morrer porque o o Ministro da Saúde achou que não podia ceder perante a indústria farmacêutica. E vi que perante esta indignação, um deputado a melhor designação que lhe ocorreu foi chamar àquilo “um circo”. Isto é cinzento.

Vejo o folclore que se monta para cercar um acampamento de ciganos e fazer rusgas e prendê-los. Enquanto os Salgados e os OCostas e os Rendeiros e os Jardins e todos os que os apaparicaram durante anos são recebidos na Assembleia da República como senhores. Enquanto os mexilhões como eu pagam os seus desmandos. Isto é cinzento.

Viva o preto e o branco. Viva o Zé telhado. Longa vida à raça cigana.   

segunda-feira, fevereiro 09, 2015

UMA VISÃO FUGAZ DE PENICHE
3 dias por semana saio de casa. São os dias da fisioterapia no Hospital de Peniche. A viagem é mais ou menos curta mas consigo ter uns vislumbres ainda que muito ténues da minha terra. Abrem e fecham locais comerciais embora que os empreendimentos sejam os mesmos.
Os empreendedores aproveitam a baixa dos custos de aluguer para reporem os seus negócios em locais mais baratos e que lhes parecem mais visíveis. Longe vão os tempos dos trespasses malucos. Em que se abriam negócios hoje, para os trespassar passados 2 meses sendo que o valor do trespasse era o lucro rápido e “inteligente”.

Chegam-me notícias do envelhecimento das pessoas que conheço pelas caras  que vou encontrando no ginásio em busca de soluções para os entorpecimentos musculares e/ou ósseos.

A casa chegam-me notícias do desaparecimento de pessoas desconhecidas de que ouço falar, outras conhecidas e ainda algumas outras que muito importantes foram para mim.

Chegam-me mensagens orais de pessoas que muito prezo.

Chegam-me notícias da vida política local e de uma maneira geral o que ouço e sei não me anima. Excepção feita à Junta de Freguesia de Peniche. Que vai desempenhando o seu papel com o mesmo empenho do 1º dia e vai-lhe sobrando tempo para tapar os buracos que a Câmara Municipal deixa abertos em ferida.
O PCP/CDU continuar a saber-me a um bolo estragado com uma cobertura relativamente cuidada e com um óptimo marketing de venda. Nomeadamente na área social (que deveria ser a sua principal preocupação) o seu desempenho tem sido uma imensa e tenebrosa fraude. Estão aí os Bairros Sociais para o provarem e os cartazes (a caírem de podres) onde se anunciam escandalosamente Bairros residenciais de sonho.
Que os deuses permitam que novos protagonistas credíveis e com uma actividade à prova de bala se apresentem a eleições para que possamos escolher para Peniche um caminho de esperança. Por muitos que sejam os sacrifícios.

Mas eu estou numa cadeira de rodas e se calhar nada disto corresponde à verdade. 

sábado, fevereiro 07, 2015

COISAS DA IDADE
Um casal idoso estava num cruzeiro e o tempo estava tempestuoso. Eles estavam sentados na traseira do navio, a olhar a lua, quando uma onda veio e levou a velha senhora. Procuraram por ela durante dias, mas não conseguiram encontrá-la.
O capitão enviou o velho senhor para terra, com a promessa de que o notificaria assim que encontrasse alguma coisa.
Três semanas passaram-se e finalmente ele recebeu um fax do navio. Ele leu:
"Senhor: lamento informar que encontramos o corpo da sua esposa no fundo do mar. Nós a içamos para o barco e, presa a ela, tinha uma ostra. Dentro da ostra havia uma pérola que deve valer 50.000 euros. Por favor, diga-nos o que fazer."
O velho homem respondeu:
"Mande-me a pérola e atire de novo a isca."

É um casal de 80 anos, que está a começar a ter problemas de memória. Eles vão ao médico para ser examinados. O médico faz um check-up e diz aos velhinhos que não há nada de errado com eles, mas que seria bom ter um caderninho para anotar as coisas.
À noite, quando estão os dois a ver televisão, o velhinho levanta-se e a mulher pergunta:
- Onde vais?
- À cozinha - responde ele.
- Não me queres trazer uma taça de gelado? - Pede ela.
- Lógico! - Responde o marido solícito.
- Não achas que seria bom escrever isso no caderno? - pergunta ela.
- Ah, então! Qualé? Ironiza o velhinho - Eu vou me lembrar disso!
Então ela acrescenta:
- Então coloca uma bola de morango por cima. Mas escreve para não ter perigo de te esqueceres.
- Eu lembro-me disso, queres uma bola de gelado com calda de morango.
- Ah! Aproveita e coloca um pouco de chantilly em cima! - pede a velha - Mas lembra-te do que o médico nos disse... escreve isso no caderno!
Irritado, o velhinho exclama:
- Eu já disse que me vou lembrar!!
De seguida vai para a cozinha.
Depois de uns vinte minutos, ele volta com um prato com uma omeleta.
A mulher olha para o prato e diz:
- Eu não disse que te ias esquecer? Onde está a torrada?

Estava a ser realizada uma cerimónia funerária duma mulher que tinha acabado de falecer.
Ao final da cerimonia, os carregadores estavam a levar o caixão para fora, quando, acidentalmente, bateram numa parede, deixando o caixão cair. Eles escutaram um fraco lamento.
Abriram o caixão e descobriram que a mulher ainda estava viva! Ela viveu por mais dez anos e, então, morreu.
Mais uma vez uma cerimónia foi realizada e, ao final dela, os carregadores estavam novamente a levar o caixão. Quando eles se aproximaram da porta, o marido gritou:
"Cuidado com a parede!!!!!"
Um casal de velhinhos vai ao escritório de um advogado para que seja preparado o divórcio. O advogado, vendo-os assim tão velhinhos, pergunta porquê que eles se querem divorciar naquela idade tão avançada.
Determinada ao divórcio a velhinha diz:
- Veja doutor, é que ele tem, com muitos esforços, uma única erecção no ano e...
O velhinho super nervoso interrompe e diz:
- E ela pretende que eu a desperdice logo com ela.

sexta-feira, fevereiro 06, 2015

AINDA A PROVA DE AVALIAÇÃO PARA PROFESSORES

E porque não uma prova de avaliação para 1º ministro, ministros, secretários de estado e deputados, organizada por equipas multidisciplinares e multipartidárias nos mesmos moldes que as organizadas para os professores?

E a que prova de avaliação para professor foi submetido o professor Nuno Crato?

quarta-feira, fevereiro 04, 2015

JIADISTAS EM PORTUGAL
Todos as pessoas com bom senso e um mínimo de humanidade se horrorizam com os assassinatos ignóbeis que têm sido perpetrados pelo dito “estado islâmico” contra pessoas em nome de uma pretensa e mal explicada luta religiosa.
Assassínios a tiro, gente degolada e agora imolados em vida pelo fogo. Nada que ditos “cristãos” não tivessem feito promovido na Idade Média, com a auto-designada Santa Inquisição. A Joana d’ Arc está aí que não nos deixa mentir.
Mas tudo isto julgávamos irradicado com o avanço civilizacional. Com uma Carta dos Direitos do Homem e da Criança, todos tínhamos como facto que situações destas não se repetiriam.
Entretanto e para dar mais valor à dignidade humana, alguns (muitos) estados decidiram nunca negociar com terroristas retirando-lhes assim capacidade para pensarem que conseguiriam os seus intentos ou pelo medo ou pelo poder do dinheiro.

Assim é que se passa em Portugal:
- Existe um grupo de reféns (os portadores de Hepatite C);
- Existe um grupo terrorista (as farmacêuticas);
- Existe um poder instituído (o governo deste país miserável);

O poder não negoceia com terroristas, mesmo que os doentes comecem a morrer. Mesmo que tenham sido infectados por incúria ou incompetência de serviços hospitalares. Morrem os reféns (isto é, os infectados). O governo não gasta dinheiro que não é deles (é de todos nós). Não prendem por assassinato os terroristas (as farmacêuticas).
Chegamos a pensar se tudo isto não será uma combinação miserável e trágica.
Entretanto as pessoas morrem e os macedos, os salgados, os coelhos e os portas, passeiam-se por aí com os nossos impostos.

terça-feira, fevereiro 03, 2015

UCRÂNIA
O conflito que se vai arrastando entre nacionalistas ucranianos e os dissidentes pró-russos (leia-se pró-soviéticos) no leste do país, perturba-me muito mais do que alguma vez pude imaginar.
Interroguei-me tentando perceber o que me incomodava mais naquele conflito que em tantos outros a que já assisti. E percebi porquê.
Nos meus 2 últimos anos como professor na EB 2.3 da Atouguia da Baleia calhou-me uma turma da qual faziam parte alunos naturais da Ucrânia.
Esses alunos marcaram-me de forma definitiva. Trabalhadores, persistentes, curiosos, bem-educados, excelentes alunos, com uma capacidade de trabalho acima da média, eram crianças doces e simpáticas de quem todos os seus colegas e professores gostavam.
Passei a olhar com outros olhos mais atentos os alunos vindos do Leste da Europa para Portugal em busca de um melhor futuro.
Passei a estar mais atento a esses fluxos emigratórios em Portugal e as características das crianças que deles faziam parte.
Aqui em Peniche crianças de Chernobil passaram a ser acolhidos com um sucesso extraordinário, mesmo aqueles que faziam parte de famílias carenciadas e com problemas sociais.
Por tudo isto passei admirar aquele povo e tornou-se cada vez mais incompreensível para mim aquela luta fratricida. Em cada tiro que lá se dispara vejo como alvo a cara de uma aluna minha ou de um aluno meu. Cada corpo estendido nas ruas é uma criança como aquelas com quem trabalhei.

Por tudo isto sempre que as TVs falam da Ucrânia mudo de canal. Gosto demasiado dos meus alunos para poder vê-los como vitimas da estupidez humana.