O FIEL JARDINEIRO
Os canais generalistas da minha TV tornaram-se
impraticáveis. Entre a “cabotinice” do Marcelo, e o ódio da maior parte dos
outros candidatos, salva-se na maioria das vezes o Tino e o Nóvoa. A
mulherzinha de Belém que podia ser uma luz ao fim do túnel já revelou a sua
verdadeira face. E agora destila ódio em que não seja militante socialista. Ela
é em política a detentora da última verdade.
Se fugirmos das presidenciais levamos em cima com o
desastre da Bial. É um autêntico massacre. Isto porque os pacientes eram
ocidentais, a farmacêutica é portuguesa (de novo a EU) e o país do acontecido
também se identifica com o reino da colher de pau.
Para quem se sente incomodado com a ocorrência sugiro
veementemente a (re)visita a um dos filmes mais impressionantes que vi até
hoje: O FIEL JARDINEIRO.
Relata o à vontade com que as grandes multinacionais
farmacêuticas desenvolviam os seus testes nos países do 3º Mundo (Ásia, África
e América do Sul). E as centenas de pessoas que morriam sem que alguém as
protegesse por serem as cobaias sem saberem desses mesmos testes. Tanto quanto
se sabe a Bial não está envolvida na história que esse filme retrata.
Mas se hoje existem pessoas protegidas é porque
existiram milhares que foram tratadas como gado. E os telejornais nunca abriram
para as defender. Este filme que vos refiro é um teste ao vosso humanismo.
Vejam-no e sempre que tomarem um medicamento façam-no agradecendo à memória dos
que morreram para o poderem fazer.
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