terça-feira, janeiro 19, 2016


O FIEL JARDINEIRO

Os canais generalistas da minha TV tornaram-se impraticáveis. Entre a “cabotinice” do Marcelo, e o ódio da maior parte dos outros candidatos, salva-se na maioria das vezes o Tino e o Nóvoa. A mulherzinha de Belém que podia ser uma luz ao fim do túnel já revelou a sua verdadeira face. E agora destila ódio em que não seja militante socialista. Ela é em política a detentora da última verdade.

 

Se fugirmos das presidenciais levamos em cima com o desastre da Bial. É um autêntico massacre. Isto porque os pacientes eram ocidentais, a farmacêutica é portuguesa (de novo a EU) e o país do acontecido também se identifica com o reino da colher de pau.

Para quem se sente incomodado com a ocorrência sugiro veementemente a (re)visita a um dos filmes mais impressionantes que vi até hoje: O FIEL JARDINEIRO.

Relata o à vontade com que as grandes multinacionais farmacêuticas desenvolviam os seus testes nos países do 3º Mundo (Ásia, África e América do Sul). E as centenas de pessoas que morriam sem que alguém as protegesse por serem as cobaias sem saberem desses mesmos testes. Tanto quanto se sabe a Bial não está envolvida na história que esse filme retrata.

Mas se hoje existem pessoas protegidas é porque existiram milhares que foram tratadas como gado. E os telejornais nunca abriram para as defender. Este filme que vos refiro é um teste ao vosso humanismo. Vejam-no e sempre que tomarem um medicamento façam-no agradecendo à memória dos que morreram para o poderem fazer.

 

 

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