O AQUÁRIO
Não conheço
as condições em que a CMP cedeu terreno público na Praça Jacob R. Pereira para
a instalação de uma esplanada no edifício das arcadas, que mais tarde se acabou
por converter numa extensão do terreno do prédio em que está inserida.
Mas sei que
quem de direito deveria por os assistentes jurídicos a estudar o assunto, para
verificar se o encerramento temporário daquela pastelaria permite a devolução
do terreno público aos munícipes.
Ninguém
duvida que o que foi feito atenta contra o bom senso. E que só é possível em
Peniche. Que põe em perigo os transeuntes quando se deslocam naquele passeio.
Que coloca
uma situação de desfavor e/ou de manifesto favorecimento de um arrendatário em
relação a outro. Porque razão a pastelaria deverá ter o seu espaço ampliado se
o mesmo não acontece em relação à loja de modas situada ao lado.
O que é
certo é que em Peniche é usual uns comerem os figos. A outros rebentam-lhes os
beiços.
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