GOVERNAR
PELO FACEBOOK
~Dizem-me
pessoas amigas, que quem quer saber do que se passa de errado em Peniche (ao
que parece o relato de situações dignas de elogio não ocorre), tem de ir ver os
anúncios na parede do Barnabé (isto é) na rede social facebook. E deram-se 2
exemplos. O levantar de poeira acerca de uns terrenos cedidos (alegadamente de
forma menos transparente) e as ervas que invadiram as ruas de Peniche. O que é
certo é que a CMP viu-se na obrigação de explicar o primeiro caso e no 2º caso
passados poucos dias dessa publicação, viam-se trabalhadores autárquicos a
fazer a limpeza das ervas bravias.
Que
significado tem tudo isto?
Ao que
parece responsável autárquico com responsabilidades, utiliza o mesmo meio de
comunicação. O velhinho Boletim Municipal tornou-se obsoleto. Agora são as
redes sociais que se tornaram a forma de contacto por excelência. Significa
isto que quem não aderir a estes meios se torna um homem das cavernas.
A tertúlia,
o comunicado, a mensagem escrita, o cartaz, tudo isto deixou de funcionar.
Porque o FB consegue juntar o “diz-que-disse” a uma fonte de relação saudável
comunitária. Embora que esta última tenha tendência para se tornar praticamente
inexistente.
Sou a favor
de mandar mensagens em garrafas bem rolhadas para impedir a entrada de água.
Sou a favor dos sinais morse. Ou da língua gestual. Como pois poderia não estar
de acordo que quem entra neste mundo recém-descoberto da net, posso comunicar
com quem eventualmente lá o encontre.
O que fará destes
modelos de comunicação é algo que nos falta descobrir, sobretudo em dias em que
a energia nos venha a faltar.
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