quinta-feira, abril 07, 2016


OS BANCOS E AS ESCOLAS

Realmente a língua portuguesa é muito traiçoeira. Não estou a falar dos bancos em que nos sentamos nas escolas.

Estou a falar de “instituições” (?) que negoceiam com dinheiro e dos estabelecimentos universitários que formam jovens estudantes em economia, finança e gestão.

Quanto às primeiras o lucro é o seu objectivo. O objectivo dos seus proprietários. Quanto mais lucro melhor. Quanto mais ganharem e menos pagarem, melhor para si e para os que são os seus senhores.

Desde tempos imemoriais que o dinheiro não foi criado para ajudar ninguém a não ser os seus proprietários. Criado para facilitar trocas comerciais em substituição de sacas de trigo (que não dá jeito nenhum guardar na algibeira). Cedo se percebeu se quem empresta tem direito a receber com juros, é pouco importante de onde ele vem (o dinheiro). Importa é o lucro que dá sem ter de o repartir.

Falemos agora de Escolas onde se ensina o lucro. E como distribui-lo sem que quem o distribua fique sem 1 único cêntimo. Pelo contrário que isso sirva para criar um valor acrescentado.

A Verdade é que

nunca houve tantos bancos falidos. Nunca houve tantos gestores de conta. E nunca houve tantos incautos a ficarem sem o fruto de muitos anos de trabalho. Sem que os donos do dinheiro perdessem sequer o sorriso que sempre ostentaram. Com os Governos a criarem legislação que os proteja. Ou a não fazerem accionar as poucas leis que poderia ainda que ao leve prejudica-los.

Roubas um pacote de manteiga e em 2 meses és punido. Roubas milhões aos desgraçados que em ti confiaram e os anos vão passando, tu continuas a viver de mordomias e nada te acontece. E juízes e governos pactuam com isto.

Entretanto os gestores de conta que te aconselharam “merdas” (recuso-me a chamar a isto produtos)  que em breve se perderam nos turbilhões do tempo, os gestores desapareceram e ninguém assume responsabilidades pelo que me foi roubado. Não há banqueiros. Não há gestores de conta. Não há Justiça que funcione.

Escolas encerradas, Bancos surpevisionados por militares e de imediato presos todos os banqueiros mesmo sem culpa formada. Quanto aos gestores de conta e aos economistas seriam-lhe cassadas as suas licenciaturas de imediato e só lhes deveria ser permitido o acesso à categoria de pedreiros.

 

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