OS BANCOS E AS ESCOLAS
Realmente a língua portuguesa é muito traiçoeira. Não estou
a falar dos bancos em que nos sentamos nas escolas.
Estou a falar de “instituições” (?) que negoceiam com
dinheiro e dos estabelecimentos universitários que formam jovens estudantes em
economia, finança e gestão.
Quanto às primeiras o lucro é o seu objectivo. O objectivo
dos seus proprietários. Quanto mais lucro melhor. Quanto mais ganharem e menos
pagarem, melhor para si e para os que são os seus senhores.
Desde tempos imemoriais que o dinheiro não foi criado para
ajudar ninguém a não ser os seus proprietários. Criado para facilitar trocas
comerciais em substituição de sacas de trigo (que não dá jeito nenhum guardar
na algibeira). Cedo se percebeu se quem empresta tem direito a receber com
juros, é pouco importante de onde ele vem (o dinheiro). Importa é o lucro que
dá sem ter de o repartir.
Falemos agora de Escolas onde se ensina o lucro. E como
distribui-lo sem que quem o distribua fique sem 1 único cêntimo. Pelo contrário
que isso sirva para criar um valor acrescentado.
A Verdade é que
nunca houve tantos bancos falidos. Nunca houve tantos
gestores de conta. E nunca houve tantos incautos a ficarem sem o fruto de
muitos anos de trabalho. Sem que os donos do dinheiro perdessem sequer o
sorriso que sempre ostentaram. Com os Governos a criarem legislação que os
proteja. Ou a não fazerem accionar as poucas leis que poderia ainda que ao leve
prejudica-los.
Roubas um pacote de manteiga e em 2 meses és punido. Roubas
milhões aos desgraçados que em ti confiaram e os anos vão passando, tu
continuas a viver de mordomias e nada te acontece. E juízes e governos pactuam
com isto.
Entretanto os gestores de conta que te aconselharam “merdas”
(recuso-me a chamar a isto produtos) que
em breve se perderam nos turbilhões do tempo, os gestores desapareceram e
ninguém assume responsabilidades pelo que me foi roubado. Não há banqueiros.
Não há gestores de conta. Não há Justiça que funcione.
Escolas encerradas, Bancos surpevisionados por militares e
de imediato presos todos os banqueiros mesmo sem culpa formada. Quanto aos
gestores de conta e aos economistas seriam-lhe cassadas as suas licenciaturas
de imediato e só lhes deveria ser permitido o acesso à categoria de pedreiros.
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