sexta-feira, junho 24, 2016


A FALÊNCIA DA EUROPA A 28

Sai a Inglaterra. Humilham-se os gregos. Cospe-se nos portugueses. Rompem-se laços com os espanhóis. Torna-se a vida negra aos italianos.

E a Europa de unidade sonhada, berço de utopias e paz, a pouco e pouco tornou-se um viveiro de burocratas cinzentões e sobranceiros que todos detestamos. Essa gente da troika que entra por aqui dentro com os seus fatinhos e nos olham de esguelha e vomitam exigências, são os homens de NEGRO. Os cobradores de impostos.

A europa da solidariedade tornou-se num amontoado de decisões xenófobas, que ofendem o humanismo que sempre norteou as posições dos europeus.

Longe vão os tempos em que nos sentíamos solidários com uma Alemanha dividida e em frangalhos.

Longe vão os tempos em que a cidade Luz iluminava a cultura europeia.

Longe vão os tempos em que chorámos a invasão da Checoslováquia. O sofrimento do povo húngaro.

Longe vão os tempos em que o povo polaco e a sua luta contra a ditadura eram parte do nosso quotidiano de sofrimento.

Que Europa construíram os blair, os cavacos, os aznares e os seus primos todos? Este amontoado de países sem alma e sem uma ponta de solidariedade.

O que vamos deixar aos nossos filhos? Uma idade média de negações.

Está feita a vontade dos políticos.

Não me peçam para voltar a votar para a Europa.

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