segunda-feira, junho 06, 2016


O “brexit”

Esta é a forma corrente de designar uma eventual saída da Grã-Bretanha da União Europeia.

Estranhamente o 1º ministro inglês que alcançou o poder com a promessa de referendar a permanência do reino de Sua Majestade nesta caldeirada de países, é um dos apoiantes mais ferozes dessa permanência. Tem como apoiantes preferenciais não os militantes do seu partido mas sim os do Partido que se lhe opõe. Os do Partido Trabalhista.

Este fim de semana vem a terreiro uma mensagem de um dos maiores responsáveis pelo genocídio no médio oriente, o Trabalhista Tony Blair.

E no entanto esta questão tem a sua origem primeira na tentativa de impedir a entrada de mais migrantes e em última análise trabalhadores de países terceiros. Enfim. É a Gr^-Bretanha no seu melhor.

Mas aquele povo já por 2 vezes é consultado sobre o que quer apar si próprio. E nós? Quando fomos ouvidos para decidir sobre o que pensamos sobre a União Europeia e os seus tratados de malfeitorias?

A única vez que se comprometeram em fazer um referendo sobre um tratado europeu, a pretexto de coisa nenhuma o sócras (conhecido pelo malfeitor-mor) assim que se apanhou na cadeira do poder fez-nos um grande manguito.

Com que Europa querem que nos identifiquemos? Aquela que nos castiga a nós e poupa a França e a Alemanha por violações sucessivas dos Tratados Europeus? Aquela que permite países como a Hungria que se tornaram déspotas e xenófobos? A que destruiu um muro em Berlim e construiu n muros em toda a Europa de Leste? A Europa que nos ensinou a ser solidários com as vitimas do fascismo e do comunismo e que agora se comporta da mesma maneira com os povos do médio Oriente?

Para quando um REFERENDO em Portugal?   

Sem comentários: