O “brexit”
Esta é a forma corrente de designar uma eventual saída da
Grã-Bretanha da União Europeia.
Estranhamente o 1º ministro inglês que alcançou o poder com
a promessa de referendar a permanência do reino de Sua Majestade nesta
caldeirada de países, é um dos apoiantes mais ferozes dessa permanência. Tem
como apoiantes preferenciais não os militantes do seu partido mas sim os do
Partido que se lhe opõe. Os do Partido Trabalhista.
Este fim de semana vem a terreiro uma mensagem de um dos
maiores responsáveis pelo genocídio no médio oriente, o Trabalhista Tony Blair.
E no entanto esta questão tem a sua origem primeira na
tentativa de impedir a entrada de mais migrantes e em última análise
trabalhadores de países terceiros. Enfim. É a Gr^-Bretanha no seu melhor.
Mas aquele povo já por 2 vezes é consultado sobre o que quer
apar si próprio. E nós? Quando fomos ouvidos para decidir sobre o que pensamos
sobre a União Europeia e os seus tratados de malfeitorias?
A única vez que se comprometeram em fazer um referendo sobre
um tratado europeu, a pretexto de coisa nenhuma o sócras (conhecido pelo
malfeitor-mor) assim que se apanhou na cadeira do poder fez-nos um grande
manguito.
Com que Europa querem que nos identifiquemos? Aquela que nos
castiga a nós e poupa a França e a Alemanha por violações sucessivas dos
Tratados Europeus? Aquela que permite países como a Hungria que se tornaram
déspotas e xenófobos? A que destruiu um muro em Berlim e construiu n muros em
toda a Europa de Leste? A Europa que nos ensinou a ser solidários com as
vitimas do fascismo e do comunismo e que agora se comporta da mesma maneira com
os povos do médio Oriente?
Para quando um REFERENDO em Portugal?
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