ESCREVER E
LER LIXO
José
António Saraiva escreveu em rascunho, confidências que lhe foram feitas em
privado por figuras públicas portuguesas sobre outras figuras públicas.
Existem
alguns aspectos que levantam dificuldades de entendimento. Tem ao que parece
mortos a falarem sobre vivos ou vice-versa. Depois o relato de cenas de alcova
de algun(s) político(s) que mesmo sendo figuras públicas não deixam de ter vida
privada.
Vícios
privados, públicas virtudes.
Se o fulano
de tal põe o rabinho a jeito, ou se o JAS dá uma queca às 4ª Feiras na mesa da
sua cozinha por ser supersticioso, são assuntos que não relevam para mim. A não
ser que limpem o aparelho sexual a um diploma legal que irá para análise da AR
e aí já me ofende como cidadão a falta de respeito pelo que me irá lixar a
vida.
E quem é
que vai apresentar este circo de horrores? Quem é? Claro. Só poderia ser o
Passos Coelho. O próprio. Não me admira. Ele “curte” chafurdar. Acredito que o
livro do JAS seja durante uns tempos o seu livro de cabeceira.
Que ninguém
se admire ou se questione. Está tudo bem quando acaba em bem.
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