PRODUCTOS
TÓXICOS
Sou leitor
compulsivo de Jornais. Comecei com o Diário Popular quando andava na Escola
Industrial de Peniche, pois o meu pai achava indispensável para não dar erros
resolver os problemas de palavras cruzadas.
Quando fui
estudar para Lisboa, passei a comprar umas vezes “A República”, outras “O
Diário de Lisboa”. Ainda hoje guardo religiosamente o primeiro número do “Expresso”
de que passei a ser leitor assíduo. Isto é, de uma parte do “Expresso”. Fui
sempre daqueles que deitava para o caixote do lixo o caderno de economia e
quejandos.
O caderno
de economia do “Expresso” foi o meu primeiro lixo tóxico que assumi plenamente.
Com o tempo
refinei-me. Entrou no meu cesto de lixo tóxico, a Manuela Moura Guedes, o José
Rodrigues dos Santos. Somei-lhe o Coelho e o seu gang. O cavaco e tudo e todos
que ele abençoa e se acolhem à sua sombra protectora. O João Miguel Tavares.
Alguns dão-me vómitos como é o caso deste último. O Durão Barroso e o Paulo
Rangel. O Portas e a Cristas.
Penso e
acredito firmemente nisto, que a melhor invenção tecnológica do século XX é o
comando das televisões. Que me permite mudar de canal quendo uma destas figuras
tétricas ou seus semelhantes surgem no ecrã.
Os meus produtos
tóxicos estendem-se a nível local a alguns exemplares como o sr. Correia que
felizmente está para pendurar as “chuteiras”. Sobre o que aí vem logo se verá.
Penso que até à apresentação das listas autárquicas alguns ganharão juízo e
outros desaparecerão de todo para podermos manter a nossa sanidade mental.
Haja deus!
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