quarta-feira, setembro 14, 2016


PRODUCTOS TÓXICOS

Sou leitor compulsivo de Jornais. Comecei com o Diário Popular quando andava na Escola Industrial de Peniche, pois o meu pai achava indispensável para não dar erros resolver os problemas de palavras cruzadas.

Quando fui estudar para Lisboa, passei a comprar umas vezes “A República”, outras “O Diário de Lisboa”. Ainda hoje guardo religiosamente o primeiro número do “Expresso” de que passei a ser leitor assíduo. Isto é, de uma parte do “Expresso”. Fui sempre daqueles que deitava para o caixote do lixo o caderno de economia e quejandos.

O caderno de economia do “Expresso” foi o meu primeiro lixo tóxico que assumi plenamente.

Com o tempo refinei-me. Entrou no meu cesto de lixo tóxico, a Manuela Moura Guedes, o José Rodrigues dos Santos. Somei-lhe o Coelho e o seu gang. O cavaco e tudo e todos que ele abençoa e se acolhem à sua sombra protectora. O João Miguel Tavares. Alguns dão-me vómitos como é o caso deste último. O Durão Barroso e o Paulo Rangel. O Portas e a Cristas.

Penso e acredito firmemente nisto, que a melhor invenção tecnológica do século XX é o comando das televisões. Que me permite mudar de canal quendo uma destas figuras tétricas ou seus semelhantes surgem no ecrã.

Os meus produtos tóxicos estendem-se a nível local a alguns exemplares como o sr. Correia que felizmente está para pendurar as “chuteiras”. Sobre o que aí vem logo se verá. Penso que até à apresentação das listas autárquicas alguns ganharão juízo e outros desaparecerão de todo para podermos manter a nossa sanidade mental.

Haja deus!

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