THE WALKING DEAD:
- OS MORTOS ANDAM POR AÍAté ao dia 1 de Outubro do corrente ano vamos assistir em Peniche ao deambular de Zombies nas ruas da cidade de Peniche e por essas terras do nosso Concelho.
São figuras
mortas, morridas e matadas por sucessivos desaires, que teimam em acreditar que
ainda podem sugar o sangue fresco da manada. “Tadinhos”, não percebem que estão
mortos e não percebem que já não existe manada. O seu tempo passou. Antes de
morrerem secaram tudo o que estava à sua volta. Uns quantos seguem-lhes os
passos aguardando que se desfaçam em pedaços para os incinerarem definitivamente.
A população
do concelhos há muito que lhes mostrou a certidão de óbito. Mas, absorvidos com
a sua imagem que se desvanece, teimam em não perceber o que é evidente para
todos. Têm de mostrar trabalho para poderem atingir outros patamares mas os
escadotes que encontram para subir são também decadentes, por mais pinturas com
que se retoquem.
O tempo já
é outro mas eles teimam em se agarrar aos destroços que produziram à sua
passagem. A sua reciclagem torna-se impossível pelo estado de descredibilização
que atingiram. São restos que por mais carne viva de que se alimentem já não
conseguem sobreviver ao estado de putrefacção em que se encontram.
Se fosse
religioso mandaria rezar exéquias para que atingissem o eterno descanso. Como
não sou, limito-me a escrever-lhes o epitáfio.
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