ÀS ARMAS, ÀS ARMAS!/SOBRE A TERRA,
SOBRE O MAR,
ÀS ARMAS, ÀS ARMAS!/PELA PÁTRIA LUTAR!
CONTRA OS CANHÕES/MARCHAR, MARCHAR!
ÀS ARMAS, ÀS ARMAS!/PELA PÁTRIA LUTAR!
CONTRA OS CANHÕES/MARCHAR, MARCHAR!
Sinto-me
perfeitamente siderado com o que aconteceu em Tancos que eu pressupunha ser um
espaço militar de élite. Ou pelo menos foi. Sinto-me igualmente estupefacto com
o que a comunicação social e alguns políticos de meia-tigela têm referido sobre
a matéria.
Algumas
perguntas que me bailam no espírito partem sempre da mesma pergunta, “quantas
desta bestas” fizeram tropa e sabem minimamente o que é fazer a guarda de um
aquartelamento e/ou de um ou mais paióis?
Fiz tropa
no tempo da “outra senhora”. O roubo de um paiol de material de guerra só seria
possível por meio de uma acção de guerrilha devidamente estruturada e que me
recorde, só uma organização tipo “ARA” teria intelecto e operacionais capazes
de o levar a efeito.
Num tempo
em que tudo era levado a sério, oficial de dia e oficial de prevenção faziam
ronda pelos locais previamente determinados para montar a guarda, em espaços de
tempo aleatórios e ai dos militares que fossem encontrados sem cuidarem da
guarda para que foram incumbidos, dormindo ou noutras circunstâncias de
incúria. O mínimo que lhes poderia acontecer era irem parar a um dos teatros de
operações em África.
Claro que
os comandantes das unidades militares que estabeleciam a defesa dos seus
aquartelamentos e dos anexos que lhes cabiam defender, são os 1ºs responsáveis
pelo que aconteceu. Com a incúria com que trataram uma matéria que é de
primordial importância para um país da NATO que realiza missões em teatros de
Guerra. Quem pode mais alguma vez confiar a guarda de equipamento militar a
quem permitiu que acontecesse um roubo de material guerra que estava à sua
guarda? E é claro que a sua exoneração terá de ser imediata.
Agora e
depois disto é preciso saber mais e de forma clara. Os políticos t6êm de ser
responsáveis e tratar este assunto com pinças. Eles que passam o tempo a
anunciar que a a política não deve misturar-se com a Justiça, devem pensar que
este é dos tais assuntos em que isso deve ser levado às últimas consequências.
Ou acabará tudo muito mal.
PS: Resta referir que no tempo em que fui militar, não havia videovigilância, nem havia assaltos a paióis.
PS: Resta referir que no tempo em que fui militar, não havia videovigilância, nem havia assaltos a paióis.
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