PARE, LEIA E …PENSE
A fazer fé
no que a Jornalista Luísa Inês descreve em “A Voz do Mar” de 12 de Outubro pp, foi
longa e viva (agitada) a última Assembleia Municipal de Peniche. Durante mais
de 4
horas deputados
municipais (leia-se da oposição) submeteram o executivo a uma intensa batalha
inquisitorial. Segundo LI “os deputados
municipais levantaram questões, fizeram críticas e exigiram explicações às
opções políticas do actual executivo”.
Se é verdade
que o povo é quem mais ordena, este povo que elegeu este grupo de “sem-abrigo”
refiro-me às coberturas partidárias, quem os elegeu dizia eu, não faz parte do
povo cordial, benquisto e afável sempre disponível opara as capelinhas
partidárias.
Então a
ASSEMBLEIA Municipal é um óptimo lugar para expelir o fel e a raiva suscitada
por uma coisa que nem a um ano de distância pode ainda ser digerida.
Os
elementos da Assembeial Municipal ainda não perceberam que aquela tribuna só
serve para lavar almas. Que outro efeito produz? Nenhum. Quem se presta àquele
devaneio político, são os reformados da política ou os que precisam de ser
testados para se perceber se podem fazer parte de futuros voos partidários.
Objectivamente
as AM não servem rigorosamente para nada. Aprovarem ou não taxas e quejandos só
no limite pode causar mossa a quem está no executivo municipal. Em última
análise governa-se ou por duodécimos ou com a utilização de posturas
municipais.
Os tiques
cavaquistas, estalinianos ou as vaidades pessoais interrompidas, aqui não serão
capazes nunca de mover uma palha nas AMs.
As actas
são publicadas com meses de atraso. O público aparece quando “o muro do vizinho”
me tapa o sol a que tenho direito. São irrelevantes as horas de toxinas consumidas
nestes areópagos fúteis.
Não é por
aqui que a DEMOCRACIA, poderá fazer o seu caminho.
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