segunda-feira, fevereiro 26, 2007

O MINISTRO DA SAÚDE, AS URGÊNCIAS DOS HOSPITAIS E O PS

Quem lê o programa do PS, quem pensa que foi este partido o grande obreiro nos idos de 70, da criação do Serviço Nacional de Saúde, tem dificuldade em perceber a forma pouco hábil e “trauliteira” como o Ministro da Saúde do actual governo tem lidado com este problema das Urgências dos Hospitais.
Se acrescermos a isto que o Correia de Campos é dos técnicos mais competentes que temos na área da saúde, ficamos perplexos como o Ministro tem lidado de forma arbitrária e inconsequente com este assunto.
Acredito firmemente que o problema das Urgências precisa de ser revisto, pois não pode continuar a funcionar nos actuais moldes. Estude-se o problema, discutam-se as soluções com os interessados e decida-se. O que se está a fazer é que não é nada. Parece que o Ministro deu cabo dos neurónios do Técnico e Professor, e agora o que se vê é um “tolinho” que anda às voltas com este assunto sem saber o que lhe fazer.
Continuo a pensar que estas coisas não se resolvem com manifestações, mas o sr. Ministro tem que provar que sabe o que anda a fazer. Julgo que não é com ajuntamentos de rua, que só servem para tornar as pessoas menos racionais, que Peniche poderá valorizar o que tem e fazer prevalecer ideias que poderão ser úteis para melhorar o que precisar de ser corrigido. Na linha do que aliás já vi defendido por responsáveis autárquicos locais.
É bom que o Ministro pense no que é melhor para a saúde física e mental dos cidadãos portugueses. Por favor Dr. Correia de Campos, não dê cabo do resto do juízo que ainda sobra aos portugueses.
Quanto a mim, não irei à concentração promovida para o dia 3 de Março no Largo do Município. Não me dou bem com ajuntamentos. Falta-me o ar. Mas agradeço por uma informação escrita sobre o desenrolar de todo este embróglio.

1 comentário:

Anónimo disse...

Para dizer que estive na concentração de 3 de Março em frente á Camara Municipal, gostei do que ouvi e do comportamento em geral, também é preciso fazer sentir aos governantes o apoio de toda a população aos orgãos autárquicos acerca deste assunto tão importante.

Francisco Germano Vieira