terça-feira, novembro 18, 2008

GRAFITAR NÃO É ESTRAGAR
As situações paradoxais é que me assombram e/ou fazem sorrir. Está neste último caso uma inscrição feita há uns anos, com um toque naif que me encheu de ternura, numa caixa da EDP junto à Escola nº3. Graffitar não é estragar
Terá sido uma criança ou jovem que com corrector fez a inscrição, que se contradiz a si própria desde logo pelas suas características. Mas não é por ser o caso que eu o trago aqui. O que me fez associar ideias foi a leitura do “El País” de ontem, onde é noticiado que está patente em Espanha uma exposição de graffitis de Ernesto Mela um reconhecido artista nesta área. A seguir reproduzo dois trabalhos seu retirados do referido periódico.Tenho para mim que é uma verdade Lapalissiana. Grafitar não é estragar. E também aqui em Peniche já tivemos alguns graffitis de carácter político e outros extremamente interessantes.
Julgo que poderia eventualmente ser uma boa aposta, libertar a criatividade de alguns dos nossos jovens e oferecer-lhes tela para eles poderem desenvolver as suas potencialidades. Afinal, o slogan de “Peniche Capital da onda” pode ser um bom tema.
É claro que isto estar aqui sugerido limita já a possibilidade de ser desenvolvido. Mas fica o repto.

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