quarta-feira, janeiro 08, 2014

ACONTECE

Raramente tenho tanto vontade de escrever (porque são muitos os assuntos em agenda) do que aquela que tive ontem e tenho hoje. No entanto outras prioridades se colocaram impedindo-me de fazer o gosto aos dedos. Era prioritário desinstalar em casa a tenda de Natal. Quando no final de Novembro comecei a prepara as decorações de Natal caiu-me o “carmo e a trindade” em cima. Porque é muito cedo, porque qualquer dia começas com o Natal no Verão e por aí fora. Aguentei com as criticas e lá fui avançando. E ontem já estava a desmanchar tudo. Passou num instante. Até que um dia já não serei eu com estas tarefas e ficarei na expectativa de ver lá no limbo onde se situam os espíritos, como será a árvore de Natal e o Presépio lindíssimo que me inebria. E verei então as luzinhas a acender e a apagar promovendo a festa em permanência por esses dias.

Tinha também de ir renovar a carta de condução ao Posto de Atendimento ao Cidadão. Já aqui elogiei o serviço ali prestado. Ontem passei-me completamente. A funcionária era outra. De casa levei os documentos necessários e para poupar tempo, levei também fotocópias do BI e da Carta de Condução. Foi-me exigido os originais para a “burocratazinha” que me atendeu verificar que as fotocópias eram iguais aos originais. Foi de mais para quem acabava de viver o Natal. Acabei por ser mal-educado do que peço desculpa. Fiquei mais uma vez com a firme convicção de que os serviços são eficientes ou não em função de quem trabalha neles, da sua inteligência e bom-senso. O resto é paisagem.

No meio disto tudo ouvi uma pessoa por quem tinha a maior das admirações mentir descaradamente para evitar dar a resposta que lhe apetecia. Compreendo perfeitamente que a Presidente da Assembleia da República não concorde com a ida do corpo de Eusébio para o Panteão Nacional. Mas transformar uns miseráveis 50 000 euros em centenas de milhares de euros para impedir a discussão do assunto, parece-me uma atitude grosseira que não se coadugna com o nível de inteligência da pessoa em questão. Enfim é só mais uma desilusão no meio deste momento de caos que atravessamos.

Hoje ouvi o nefasto portas dizer que para ele “irrevogável” era o que o deixava de ser quando começava o “interesse nacional”. E mais disse que a explicação do assunto seria dada em primeira mão no congresso do CDS onde ele (o portas) se sentia bem por ser a sua gente, o seu povo. É inacreditável como um “sacana”  destes, que com as suas birras lixou ao povo português milhares de milhões de euros, acha que são os da sua laia que merecem o seu respeito, ficando nós  os pagantes para último lugar.

Miserável país este.

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