segunda-feira, maio 19, 2014

LIVRE
Chegou o tempo de tomar decisões. Falo das eleições europeias. A pouco e pouco, Governos sucessivos e irresponsabilidades de todas, fomo-nos afogando numa relação de pertença à Europa dos ricos, em que servimos de diversão e de cobaias. Servimos para salvar bancos alemães falidos, servimos para justificar situações de embustes financeiros, servimos para comprar submarinos e outros idênticos bens de primeira necessidade.
Entretanto só não servimos para poder manifestar sobre se estamos interessados em subir este calvário, quais Sisífios sem esperança. Ninguém nos pergunta se queremos pertencer a “esta” europa caduca, a “este” euro ignominioso, a esta perda de identidade cultural nacional.
Somos párias.

Os partidos responsáveis por este desconfiar dos portugueses, estão no seu lugar de conforto. Os auto-ditos partidos de esquerda combatem contra quem lhes parece que lhes rouba votos e são pouco esclarecedores sobre uma ténue esperança de darem voz aos portugueses em referendo, sobre isto, e aquilo e aqueloutro.
E eis que do nada, surge uma voz até aqui diferente. Tão diferente que incomodou a esquerda conservadora portuguesa. Interessa-me saber Rui Tavares.
Pela sua particular honestidade. Inabitual em políticos. Pela sua coerência enquanto deputado europeu. Pela capacidade que teve em dar o tal murro na mesa.
Pelo exposto e porque tenho procurado dizer o que faço em matéria de política, para que não inventem sobre a minha vontade, se no próximo dia 25 estiver vivo e de saúde ao contrário daquilo que tenho feito ultimamente, desta vez irei votar LIVRE.

Se me enganar espero bem ter tempo para corrigir o erro.

   

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