O desastre não é ter que ouvir o Paulo Rangel nas TVs. Basta mudar de canal. O desastre não é ter de suportar o Seguro, mais o Assis, mais o Jerónimo e a Margarida Matias. Basta desligar as TVs.
O
desastre não é ouvir dizer (por todos eles) que é importante votarmos (o que
querem dizer é que é importante votarmos neles), porque senão vem aí o caos e
as trombetas do Apocalipse irão ecoar.
O
desastre não é ver os lugares, vilas e aldeias a tornarem-se áridas, sem seres
humanos, nem perspectivas de qualquer tipo de desenvolvimento. Basta tornarmo-nos
insensíveis. O desastre não é as crianças passarem fome, os velhos não terem
dinheiro para cuidar das suas maleitas e os jovens terem de emigrar. Basta
assobiar e olhar para o lado.
O
desastre Senhor, o verdadeiro desastre, é o Benfica ter perdido ontem em Turim.
Nada apaga esta profunda tristeza em mim.
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