sexta-feira, agosto 22, 2014

O COVIL DOS HORRORES – PARTE II
No dia 25 de Julho tive oportunidade de descrever o que são as sedes dos partidos políticos. Nos últimos dias e a propósito de acontecimentos na Federação Distrital de Braga do PS (infelizmente é só exemplo do que acontece em todas as federações políticas e não só e de todos os partidos e associações cívicas), dizia eu, alguém descobriu agora que as ditas cujas são dominadas por jagunços e mafiosos. A primeira expressão é de um alto responsável do PS.

É por demais evidente que para um local representar e ser um exemplo do que há mais obscuro no comportamento humano (Kafka deslinda este mistério) tem de ser frequentado por sub-humanos repelentes e hostis.
O que me espanta é que só agora isso venha a lume e dito por quem tão como os outros saberá o que se passa. Um Zé Ninguém sou eu e assisti à ascensão e queda de presidentes federativos à custa de pisarem os que se atravessam no caminho das migalhas que caiem da mesa do poder.

As trocas de favores para pagar eleições ganhas, os lugares de assessores para si e/ou para os seus, os malabarismos na aprovação de projectos condenados à partida, são tudo face de uma mesma moeda.

Todos ouvimos a expressão “aparelho do partido” e ligamo-la a más práticas e a coronéis e jagunços. Tudo a pouco e pouco ficará mais claro. Mais complicado e poderoso era o BES e porque sustentado no que de pior é capaz o ser humano, ruiu e tudo o que eram jogos de sombras acabou por se tornar claro.

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