AS PALMEIRAS DO
NOSSO DESCONTENTAMENTO
Quem
nasceu, cresceu e viveu, ou simplesmente visitou Peniche nos últimos 100 anos
tem identificado a perenidade desta cidade com o porte e garbo das palmeiras
dos nossos jardins públicos ao longo da muralha.As palmeiras representam aquele “não-sei-quê” tão estranho nesta terra desflorestada, emprestando com o seu ar vetusto um exemplo de resistência à desertificação e à falta de cultura verde que por aqui campeia.
De há dois anos para cá uma praga surda e invisível começou a minar as nossas palmeiras. Bastará uma ter sido tocada, para a “merda” dos pombos que se instalaram naquela zona transportarem a maleita para todas as outras.
Visivelmente para os incautos terá sido no último ano que as consequências nefastas deste HIV das palmeiras foi possível ser observado.
No entanto julgo que o mais importante é responder a algumas questões e saber porque em tempo oportuno não foram aplicados os meios (se é que existem) necessários e suficientes para permitir controlar este vírus.
1.
Quanto
gasta anualmente a CMP com o pessoal desde as chefias aos trabalhadores de
campo, utilizados nos parques e jardins públicos?
2.
Quando
foi detectada a praga nas palmeiras?
3.
Nesse
momento (a data) o que foi feito junto dos organismos existentes no país para
conter danos e impedir a sua proliferação?
4.
Sentem-se
os responsáveis desde as chefias ao Presidente e autarcas em paz com a sua
consciência porque em tempo oportuno e com os meios necessários acautelaram os
superiores interesses do município nesta matéria?
5.
Por
que razão não foram os meios de comunicação da CMP utilizados para darem a
conhecer aos munícipes o que se estava a passar e as consequências do facto?
E
mais não pergunto por agora.
Sem comentários:
Enviar um comentário