sábado, outubro 25, 2014

TOMEM LÁ MAIS 2...
Lógica de engenheiro
 Em um julgamento de divórcio, o casal briga pela guarda do único filho.
 A mãe, muito emocionada, tenta se defender:
 
- Meritíssimo Juiz... Esta criança foi gerada dentro de mim... Carreguei ela durante nove meses... Ela saiu do meu ventre... Eu mereço ficar com ela!
 
O juiz, emocionado e quase convencido, passa a palavra para o marido - engenheiro, que resolve usar o seu lado lógico:
- Senhor Juiz, tenho apenas uma pergunta a fazer: Quando eu coloco uma moeda numa máquina de refrigerantes, a latinha que sai é minha ou da máquina?

DESENRASCANÇO

Um site norte-americano fez uma lista das 10 palavras estrangeiras que mais falta fazem à língua inglesa. A palavra portuguesa "desenrascanço" é a que lidera.
"Bakku-shan" é a palavra usada pelos japoneses quando se querem referir a uma rapariga bonita, vista de costas.
"Nunchi" é outra das palavras escolhidas. É coreana e é usada para falar de alguém que fala sempre do assunto errado, um género de desbocado ou inconveniente.
"Tingo" é uma expressão usada na Ilha da Páscoa, Chile, e significa pedir emprestado a um amigo até o deixar sem nada.
A lista das "10 palavras estrangeiras mais fixes que a língua inglesa devia ter" é liderada pela palavra portuguesa "desenrascanço". Esta é a expressão que, segundo os autores do site norte-americano, mais falta faz ao vocabulário inglês.
O "desenrascanco", segundo os norte-americanos
Depois de percorrer duas páginas com explicações das nove palavras estrangeiras mais fixes, chega-se ao número 1.
A falta da cedilha não importa para se perceber que estamos a falar do "desenrascanço", tão típico da nossa cultura.
"Desenrascanco: a arte de encontrar a solução para um problema no último minuto, sem planeamento e sem meios", explica o site dando como exemplo a célebre personagem de uma série de televisão MacGyver.
"O que é interessante sobre o desenrascanco - a palavra portuguesa para estas soluções de último minuto - é o que ela revela sobre essa cultura". "Enquanto a maioria de nós [norte-americanos] crescemos sob o lema dos escuteiros 'sempre preparados', os portugueses fazem exactamente o contrário", prosseguem os autores.
"Conseguir uma improvisação de última hora que, não se sabe bem como, mas funciona, é o que eles [portugueses] consideram como uma das aptidões mais valiosas: até a ensinam na universidade e nas forças armadas. Eles acreditam que esta capacidade tem sido a chave da sua sobrevivência durante séculos".
"E não se ria: a uma dada altura eles conseguiram construir um império que se estendeu do Brasil às Filipinas" à custa do desenrascanço, sublinham os autores, terminando o texto:
"Que se lixe a preparação. Eles têm desenrascanco", termina o artigo.
 
 
 

Sem comentários: