TODOS POR
GUTERRES
TODOS
CONTRA GUTERRES
Quando
apresentou a demissão de 1º Ministro, tudo e todos do interior do PS à oposição
mais obtusa que em Portugal se manifesta sempre que é outro (qualquer um) o
partido do Governo. Churchill definiu bem esta situação ao afirmar que “nos
partidos da oposição tenho os meus adversários. No meu partido tenho os
inimigos”.
Pois é.
Nessa altura e não será preciso recordar os nomes, não é assim oh Barroso, o 1º
Ministro que se demitia era um autêntico “monte de esterco” para o nosso país.
De imediato os do seu partido lhe fizeram o funeral e os outros apressaram-se
em incinerá-lo de forma definitiva. Não servia para 1º Ministro de Portugal.
E era ver o
que diziam os politólogos da situação. Guterres era incapaz de decidir. Era um
conciliador. Era um tímido. Não sabia dar um murro na mesa. Inapto. Sei lá o
que mais lhe chamaram…
Os jornalistas
quais vampiros atiraram-se à única coisa em que o cansaço o venceu. Ele que se
licenciou com 19 em Engenharia no Técnico. A SIC e em particular a SIC Noticias
durante anos mostrou para gozar de forma despudorada, a cena do seu engano com
os números de défice. Como se isso importasse minimamente a quem fosse sequer
um pouco inteligente. Importante para a SIC era o José Gomes Ferreira.
Quem
substituiu Guterres como 1º Ministro? O assassino do povo iraquiano. Um tal de
durão barroso. Que depois de fazer merda em Portugal e na comunidade da treta
se passou de malas e bagagens para quem paga melhor.
Quem
substitui Guterres como secretário-geral do PS? Um tal de socras. Acusado de
quantos crimes de corrupção já existiram em Portugal. Ex-presidiário.
Tudo
ironias do destino?
Entretanto
o Guterres lá continuou em busca do seu sonho. E se Portugal o achava imprestável,
outros cenários poderiam considera-lo aproveitável. Contra aqueles que o
desacreditavam lá foi. Contra os que faziam dos jogos do poder o seu elixir, lá
ia o Guterres sossegadinho, no seu caminho.
Até que
começou a acreditar que não era ele que sobrava em Portugal. Era Portugal a ele
que já não era suficiente. Pessoas são pessoas em todo o lado. Conflitos são
importantes quando merece a pena travá-los e mediá-los. E começa a creditar que
vale a pena. E luta quando ninguém (excepto muito poucos) parece nele
acreditar. E luta. E pacifica ódios e raivas. E torna-se consensual. Aquilo que
em Portugal foi a razão do seu afastamento, tornou-se um bem maior à escala
global.
E é ver políticos
e politólogos, jornalistas e comentadores. Jornais e Televisões, todos à uma a
incensar o Zé das Couves que não servia para Portugal. E como corolário disto
tudo já toda a gente tem os remédios para os males deste mundo. É ler o que
escrevem, ouvir o que dizem. Todos têm recados para o que Guterres deve fazer.
Os que o ostracizaram agora ensinam-no e educam-no.
Cuspiram no
seu prato e agora estendem-lhe os vómitos da sua incapacidade. Mantenham-se
discretos. Podem fazer o favor de se afastar para dar lugar a quem sabe que a
vida só traz felicidade quando acreditamos.
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