MORREU
FIDEL CASTRO
Aos fins-de-semana
costumo aligeirar este blog. Mas hoje não me sinto com coragem para o fazer.
Morreu um
Homem que faz parte da minha cultura e formação. Ele com o Che, com o Ho Chi
Min, com o Kennedy, com o Churchil, com o Olaf Palm, e tantos, tantos outros, representam uma
época de ouro do pensamento e da acção política. E eu tive a felicidade de
viver ao mesmo tempo que esses homens fabulosos.
Compará-los
com os líderes de hoje é o mesmo que comparar uma montanha com um grão de
areia. E o que digo não é saudosismo. Nem conservadorismo doentio.
Fidel
contra tudo e contra todos libertou um povo. Ao longo dos anos e apesar do mais
miserável bloqueio que um povo podia suportar, eliminou a miséria (não a
pobreza), instituiu educação e saúde para todos. E de tal maneira que até
portugueses que se dizem contra o regime cubano, quando os seus filhos precisam
de apoio médico fazem peditórios para arranjar dinheiro para pagar as suas
deslocações a Instituições clinicas cubanas. Não vão aos EUA nem à Alemanha.
Vão a Cuba.
A morte de
Fidel diz respeito a toda a humanidade embora uma parte dela não o compreenda.
Ele ensinou-nos que só a liberdade é importante para o homem.
Não a
liberdade da maledicência. Não a liberdade da sem-vergonhice das redes sociais.
A liberdade que se respeita a si própria respeitando os outros.
Por isso
todos os políticos e chefes religiosos que visitavam Cuba iam visitá-lo e
ouvi-lo.
Morreu
Fidel. O mundo tal como o conhecíamos está a desmoronar-se.
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